Jobim diz que será difícil achar caixa preta do Airbus
Ministro da Defesa, Nelson Jobim fala sobre as bucas aos destroços e vítimas do AF 447
NOTÍCIA DA AGÊNCIA BRASIL
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (2) ser difícil a localização da caixa-preta do Airbus da Air France, contendo as informações das rotinas e comandos do avião até o momento do acidente. Segundo ele, como o equipamento não flutua e tem pequena dimensão, será difícil a sua localização, ainda mais se ela estiver separada do resto do avião.
“Terá que ser feita a busca da caixa-preta, mas com grande dificuldade, pois poderá estar em uma profundidade de dois mil a três mil metros [de profundidade] no oceano”, afirmou.
Jobim confirmou que os destroços localizados no Oceano Atlântico, a cerca de 400 milhas náuticas do Arquipélago de Fernando de Noronha, são realmente do avião da Air France, desaparecido desde domingo (31).
Ele explicou que os destroços estão dispostos ao longo de uma faixa de cinco quilômetros de extensão, formada basicamente por restos metálicos e fiação, na área do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
“Por volta das 13h, o KC-130, que é o nosso [avião] Hércules, divisou destroços, em linha de cinco quilômetros, o que confirma que o avião acabou caindo nessa região”, disse Jobim, após ter conversado com os parentes das vítimas, que estão hospedados em um hotel na Barra da Tijuca. Segundo ele, nenhum corpo foi avistado até o momento.
O ministro da Defesa disse que o navio-patrulha Grajaú, da Marinha do Brasil, deverá chegar amanhã (3) ao local onde foram encontrados os destroços, além da corveta Caboclo e da fragata Constituição. Em seguida, chegará um navio de abastecimento e mais uma fragata. Mais três navios mercantes – um francês e dois holandeses – já estão na região e participam das buscas.
Por causa da distância da costa até o local onde foram localizados os destroços ser de aproximadamente 1.200 quilômetros, Jobim disse que a base de operação para receber o material recolhido pelas embarcações será o Arquipélago de Fernando de Noronha.
“O que for encontrado nessa região, será deslocado por navio e resgatado por helicópteros até Fernando de Noronha”, informou.
Apesar do acidente ter ocorrido em mar territorial brasileiro, o ministro confirmou que a investigação das causas do acidente é de responsabilidade das autoridades francesas. “As investigações são feitas pela autoridade aeronáutica do governo de registro da aeronave, com a participação de governos que envolvam passageiros de outras nacionalidades, mas isso é de competência do governo francês”, disse.
O presidente em exercício, José Alencar, decretou luto de três dias pelas vítimas do acidente com o Airbus da Air France.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (2) ser difícil a localização da caixa-preta do Airbus da Air France, contendo as informações das rotinas e comandos do avião até o momento do acidente. Segundo ele, como o equipamento não flutua e tem pequena dimensão, será difícil a sua localização, ainda mais se ela estiver separada do resto do avião.
“Terá que ser feita a busca da caixa-preta, mas com grande dificuldade, pois poderá estar em uma profundidade de dois mil a três mil metros [de profundidade] no oceano”, afirmou.
Jobim confirmou que os destroços localizados no Oceano Atlântico, a cerca de 400 milhas náuticas do Arquipélago de Fernando de Noronha, são realmente do avião da Air France, desaparecido desde domingo (31).
Ele explicou que os destroços estão dispostos ao longo de uma faixa de cinco quilômetros de extensão, formada basicamente por restos metálicos e fiação, na área do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
“Por volta das 13h, o KC-130, que é o nosso [avião] Hércules, divisou destroços, em linha de cinco quilômetros, o que confirma que o avião acabou caindo nessa região”, disse Jobim, após ter conversado com os parentes das vítimas, que estão hospedados em um hotel na Barra da Tijuca. Segundo ele, nenhum corpo foi avistado até o momento.
O ministro da Defesa disse que o navio-patrulha Grajaú, da Marinha do Brasil, deverá chegar amanhã (3) ao local onde foram encontrados os destroços, além da corveta Caboclo e da fragata Constituição. Em seguida, chegará um navio de abastecimento e mais uma fragata. Mais três navios mercantes – um francês e dois holandeses – já estão na região e participam das buscas.
Por causa da distância da costa até o local onde foram localizados os destroços ser de aproximadamente 1.200 quilômetros, Jobim disse que a base de operação para receber o material recolhido pelas embarcações será o Arquipélago de Fernando de Noronha.
“O que for encontrado nessa região, será deslocado por navio e resgatado por helicópteros até Fernando de Noronha”, informou.
Apesar do acidente ter ocorrido em mar territorial brasileiro, o ministro confirmou que a investigação das causas do acidente é de responsabilidade das autoridades francesas. “As investigações são feitas pela autoridade aeronáutica do governo de registro da aeronave, com a participação de governos que envolvam passageiros de outras nacionalidades, mas isso é de competência do governo francês”, disse.
O presidente em exercício, José Alencar, decretou luto de três dias pelas vítimas do acidente com o Airbus da Air France.