Representante da Airbus não esclarece sobre reversos
Representante da Airbus nao esclarece sobre reversos BRASILIA - Em depoimeto a CPI do Apagao Aereo, na Camara dos deputados, o gerente resid
BRASÍLIA - Em depoimeto à CPI do Apagão Aéreo, na Câmara dos deputados, o gerente residente de Apoio ao Cliente da Airbus no Brasil, Mário Antônio de Oliveira Colaço, afirmou que, para a empresa, não há problema de os aviões voarem com reverso pinado por até dez dias. Ele confirmou que o manual da Airbus dá esse prazo para o conserto de reversos, mas não apresentou aos deputados uma justificativa técnica para essa orientação.
Colaço, que está na Airbus desde 2002, disse que não é engenheiro e que seu conhecimento sobre os aviões é genérico. Ele informou, no entanto, que o prazo sugerido pela Airbus para troca de um reverso pinado deve ser avaliado pela companhia aérea, que tem autonomia para decidir se conserta em um dia ou em dez. Ele lembrou que a empresa aérea pode pedir, inclusive, uma extensão desse prazo e que cabe à autoridade do setor (no caso, a Anac) fiscalizar o procedimento.
O presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), disse que a Airbus deveria estar preocupada com o defeito dos reversos, já que houve quatro acidentes em outros países por causa do mesmo problema. Em resposta aos parlamentares, Colaço reiterou que a decisão sobre voar com o reverso inoperante é da própria companhia aérea, que pode ou não adotar posição mais restritiva.
A reunião da CPI ocorre no plenário 9. Neste momento, a comissão ouve o superintendente de Segurança Operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcos Tarcísio Marques dos Santos.
Colaço, que está na Airbus desde 2002, disse que não é engenheiro e que seu conhecimento sobre os aviões é genérico. Ele informou, no entanto, que o prazo sugerido pela Airbus para troca de um reverso pinado deve ser avaliado pela companhia aérea, que tem autonomia para decidir se conserta em um dia ou em dez. Ele lembrou que a empresa aérea pode pedir, inclusive, uma extensão desse prazo e que cabe à autoridade do setor (no caso, a Anac) fiscalizar o procedimento.
O presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), disse que a Airbus deveria estar preocupada com o defeito dos reversos, já que houve quatro acidentes em outros países por causa do mesmo problema. Em resposta aos parlamentares, Colaço reiterou que a decisão sobre voar com o reverso inoperante é da própria companhia aérea, que pode ou não adotar posição mais restritiva.
A reunião da CPI ocorre no plenário 9. Neste momento, a comissão ouve o superintendente de Segurança Operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcos Tarcísio Marques dos Santos.