Agentes na Abav querem soluções que tragam receita
A PANROTAS, dentro do Projeto Agência do Futuro, que teve apoio da Amadeus, Rextur Advance e Abav, realizou, durante a Feira da Abav, que ocorreu na semana passada, em São Paulo, uma pesquisa com os agentes de viagens que estiveram no estande. Foram contabilizadas pelos estudantes do c
A PANROTAS, dentro do Projeto Agência do Futuro, que teve apoio da Amadeus, Rextur Advance e Abav, realizou, durante a Feira da Abav, que ocorreu na semana passada, em São Paulo, uma pesquisa com os agentes de viagens que estiveram no estande. Foram contabilizadas pelos estudantes do curso de Turismo da USP Leste, que ajudaram a PANROTAS na coleta dos dados, 392 respostas válidas, ou seja, somente de agentes de viagens.
Para esses agentes, no futuro eles esperam que haja mais soluções inovadoras a seu alcance, com foco na geração de receita adicional (65,92% das respostas). Em segundo lugar quanto ao futuro ficou a resposta “mais conectividade” ( 20,4%) e em terceiro mais conteúdo integrado (incluindo da economia compartilhada), com 13,68%.
Em outra pergunta indagamos aos agentes: “quais os temas mais críticos atualmente para sua agência?”. Para 24,4% é a variedade de conteúdos e fornecedores. Para 20,45% a busca por mais produtividade. Para 19,85% a busca por novas fontes de receita. A tecnologia foi a resposta de 19,95% dos respondentes e as formas de pagamento e fraudes são a preocupação de 15,46%. Foi a pergunta com mais equilíbrio nas respostas.
Dos 392 profissionais que responderam à enquete, 37,31% estavam na Feira da Abav pela primeira vez. Cerca de 30% vendem todo tipo de produto, mas 30,5% disseram que vendem apenas nacional. E ainda 23,5% vendem mais internacional, 9,75% são focados em viagens corporativas e 6,75% são agências de eventos.
Dos entrevistados, a maioria, ou 46,77%, é agente de viagens há mais de cinco anos, enquanto 29,85% atuam no setor há menos de dois anos e 23,38% entre dois e cinco anos.
E de onde eram esses agentes? Como esperado, 71% eram da região Sudeste (52% de São Paulo e 13% do Rio de Janeiro), 11% do Nordeste, 8% do Sul, 6% do Centro-Oeste e 4% do Norte. Cerca de 50% deles disseram comprar bilhetes aéreos em consolidadoras e 28% via Amadeus.