“A marolinha virou tsunami”, diz ex-secretário de FHC
No dia em que se comemora o Dia do Agente de Viagens, Winston Fritsch setenciou: “o setor, principalmente no Rio de Janeiro, tem uma perspectiva espetacular para os próximos 20 anos, mas o momento atual é bem diferente desta perspectiva”, disse. “Vocês (agentes de viagens do Rio de Janeiro) estão s
O economista Winston Fritsch, ex-secretário de Política Econômica do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) e atual presidente da Petro Energia, deu uma aula para agentes de viagens sobre a realidade econômica do Brasil nos dias de hoje. No dia em que se comemora o Dia do Agente de Viagens, Winston Fritsch setenciou: “o setor, principalmente no Rio de Janeiro, tem uma perspectiva espetacular para os próximos 20 anos, mas o momento atual é bem diferente desta perspectiva”, disse. “Vocês (agentes de viagens do Rio de Janeiro) estão sentados numa mina de ouro, mas é preciso ter paciência”.
Ele exemplificou dizendo que os agentes de viagens são, sem exceção, vendedores e que vendem artigos de luxo, já que consomem viagens após pagarem as contas de luz, gás, água, além de outras obrigações como condomínio, prestação, aluguel entre tantas outras obrigações. No entanto, quando “a coisa aperta”, o primeiro item excluído do consumo é justamente a viagem.
“No curto prazo (12 a 18 meses), o foco deve ser no cliente internacional”, falou o ex-secretário para uma plateia formada, em sua grande maioria, por agentes de viagens que trabalham com emissivo e não receptivo. “A crise foi uma marolinha em 2008 como disse o ex-presidente Lula, hoje ela virou um tsunami, algo gigantesco, profundo e que parece não ter fim”, concluiu.
Ex-secretário do Fernando Henrique Cardoso, Fritsch, que é cunhado de Cristina Fritsch, presidente da Abav-Rio, não quis apostar num nome que possa comandar o eventual governo Temer, mas defendeu que o próximo líder faça uma reforma fiscal visando abaixar os juros e ajudar a cair o déficit. “Se o governo Temer falhar vira um abismo”.
Ele exemplificou dizendo que os agentes de viagens são, sem exceção, vendedores e que vendem artigos de luxo, já que consomem viagens após pagarem as contas de luz, gás, água, além de outras obrigações como condomínio, prestação, aluguel entre tantas outras obrigações. No entanto, quando “a coisa aperta”, o primeiro item excluído do consumo é justamente a viagem.
“No curto prazo (12 a 18 meses), o foco deve ser no cliente internacional”, falou o ex-secretário para uma plateia formada, em sua grande maioria, por agentes de viagens que trabalham com emissivo e não receptivo. “A crise foi uma marolinha em 2008 como disse o ex-presidente Lula, hoje ela virou um tsunami, algo gigantesco, profundo e que parece não ter fim”, concluiu.
Ex-secretário do Fernando Henrique Cardoso, Fritsch, que é cunhado de Cristina Fritsch, presidente da Abav-Rio, não quis apostar num nome que possa comandar o eventual governo Temer, mas defendeu que o próximo líder faça uma reforma fiscal visando abaixar os juros e ajudar a cair o déficit. “Se o governo Temer falhar vira um abismo”.