Brasil integra top 10 em ranking global de táxi aéreo, aponta KPMG
País conquistou última posição entre os mais bem posicionados, incluindo EUA, China e Reino Unido
O Brasil alcançou a 10ª posição no ranking global de 2024 do mercado de veículos de decolagem e pouso vertical (VTOL), segundo o estudo da KPMG intitulado “Índice de Prontidão para Táxis Aéreos 2024”. Essa conquista representa a ascensão de uma posição em relação a 2023, colocando o país de volta entre os melhores avaliados, ao lado de líderes como Estados Unidos, China e Reino Unido.
O levantamento da KPMG avaliou a posição dos países em cinco pilares diferentes, destacando que o Brasil registrou melhorias significativas em 2024 em comparação a 2023. No pilar de infraestrutura, o país subiu da 16ª para a 8ª posição, enquanto em política e legislação avançou da 34ª para a 23ª. Já em outros três índices, foram registradas quedas: tecnologia e inovação, a posição no ranking passou de 5ª para 7ª, mesmo assim o país continuou sendo o melhor entre os participantes da América Latina; em aceitação do consumidor, recuou de 5º para 6º lugar; e, por fim, em oportunidade de negócios caiu de 16º para 17º.
“De volta ao ranking top 10, Brasil mostrou que tem potencial para tornar-se pioneiro em operações de decolagem e pouso vertical em curto prazo. Essa conquista reflete a combinação de infraestrutura robusta, regulamentação proativa e avanços tecnológicos, posicionando o país como um mercado promissor para a mobilidade aérea urbana”, analisa a sócia-líder de aviação da KPMG no Brasil, Camila Andersen.
Top 10 - Desempenho Global
A pesquisa da KPMG apontou também que Estados Unidos, China e Reino Unido mantiveram suas posições como os três primeiros colocados em 2024, em comparação a 2023, no ranking que analisa os 60 países com melhor desempenho no mercado de veículos de decolagem e pouso vertical.
Em comparação ao ano anterior, a lista dos dez primeiros colocados inclui a Coreia do Sul, que ocupou o 4º lugar em 2024 (subindo do 5º em 2023); o Japão, em 5º lugar (descendo do 4º); os Emirados Árabes Unidos, em 6º (subindo do 12º); a Alemanha, que permaneceu em 7º nos dois anos; a França, em 8º (descendo do 6º); e o Canadá, em 9º (baixando do 8º).