Victor Fernandes   |   21/05/2024 11:23

Quando usar (ou não) a Inteligência Artificial? Especialista conta no Next

Alexandre Cordeiro, fundador da Travel Tech hub, pontuou momentos em que tecnologia pode ser prejudicial


PANROTAS / Emerson Souza
Alexandre Cordeiro, do Travel Tech Hub, no PANROTAS Next João Pessoa
Alexandre Cordeiro, do Travel Tech Hub, no PANROTAS Next João Pessoa

JOÃO PESSOA (PB) - A Inteligência Artificial (IA) já é uma realidade no Turismo. Inclusive gigantes do setor como Expedia, Decolar e Mondee já utilizam a tecnologia para oferecer serviços otimizados aos seus clientes. No entanto, em um momento que as utilidades da IA são discutidos, pouco se adverte sobre quando a tecnologia pode ser, na verdade, prejudicial.

Em palestra no PANROTAS Next de João Pessoa, Alexandre Cordeiro, fundador do Travel Tech Hub, pontuou quando os agentes de viagens devem usar a IA para otimizar suas tarefas cotidianas, assim como quando eles devem evitar a tecnologia e priorizar a "inteligência natural". No raciocínio do palestrante, a inteligência artificial não é uma ferramenta para substituir o trabalho, mas sim para otimizar. "Se você não quer ser substituído por um robô, não seja um robô", afirmou.

Entre os momentos em que profissionais do Turismo devem evitar a Inteligência Artificial, estão:

  • Tarefas que precisam de Inteligência Humana;
  • Substituição de tarefas que demandam análise ou julgamento;
  • Trabalhos sem revisão ou ajustes;
  • Também não se deve usar a IA "no automático" (sem reflexão sobre o papel que ela cumprirá dentro daquela tarefa).

Já entre os momentos em que o uso da IA é indicado para os agentes de viagens, estão:

  • Automatizar processos, aumentar a eficiência e produtividade;
  • Tarefas repetitivas e mecânicas realizadas de maneira mais rápida e precisa;
  • Liberar pessoas para tarefas mais criativas e estratégicas;
  • Requalificação profissional e adaptação às novas demandas do mercado de trabalho.

Entre os casos em que o uso da Inteligência Artificial é recomendado por Cordeiro, estão:

  • Campanhas e peças de marketing;
  • Suporte ao viajante, criando uma base de conhecimento para um chatbot;
  • e Sugestão de roteiros.

Participam do evento com patrocínio Coris, CVC, Setur Bahia, Setur Ceará, Viaje Paraná e ViagensPromo, além do apoio da Luck Receptivo, Nord Hotels e Travel Tech Hub.

PANROTAS / Emerson Souza
"Se você não quer ser substituído por um robô, não seja um robô", afirmou Cordeiro

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