Karina Cedeño   |   12/03/2024 14:20
Atualizada em 12/03/2024 14:21

Tecnologia acabará com a personalização nas agências? Especialistas opinam

Tema foi trazido a debate durante o Turistech Summit, que acontece hoje no Cubo Itaú, em São Paulo


PANROTAS / Emerson Souza
Luciano Guimarães (BeFly), Aroldo Schultz (Schultz Operadora), Michael Barkoczy (ETS) e Marina Figueiredo (Braztoa) participaram do painel no Turistech Summit
Luciano Guimarães (BeFly), Aroldo Schultz (Schultz Operadora), Michael Barkoczy (ETS) e Marina Figueiredo (Braztoa) participaram do painel no Turistech Summit

Durante o Turistech Summit, evento do Turistech Hub que acontece hoje (12) no Cubo Itaú, em São Paulo, foi realizado um painel com diversos players do setor para falar dos principais desafios e tendências no agenciamento de viagens. Tecnologias como a Inteligência Artificial poderão eliminar a humanização dos serviços das agências? Essa e outras questões foram feitas pela presidente executiva na Braztoa, Marina Figueiredo, que mediou o painel.

“A Queensberry tem uma atendente virtual, que ainda não acerta tudo, mas estamos trabalhando para educá-la. Na Flytour Business Travel, os relatórios que enviamos mensalmente para os clientes são gerados por IA. Não acho que a tecnologia vem para acabar com a personalização. No passado, dizia-se que a internet iria acabar com o Turismo e ela só ajudou o setor. Com a IA vai ser a mesma coisa, porque nada substitui o fator humano. O agente de viagens usa a Inteligência Artificial, mas no final quem vai entregar o produto é ele", destaca o VP da BeFly, Luciano Guimarães.

"A IA está gerando mas desafios para o mercado e um deles é a personalização. Sobre este painel, por exemplo, eu consultei o chat GPT e ele disse uma coisa muito importante, que é o desafio de conseguir integrar diferentes tecnologias. A realidade aumentada e a virtual são algumas das tendências, assim como a possibilidade de fazer as reservas em movimento, pelo celular. O chatbot é outra tendência e quem não está nesse mercado, deve entrar", complementou o fundador e presidente da Schultz Operadora, Aroldo Schultz.

"A IA vem para nos ajudar a melhorar processos, mas a humanização nunca vai sumir, ela é importante demais para nós, que falamos de lazer. Ela vem para nos apoiar e nos estruturar. A ETS, a BeFly e a Schultz são atacadistas no mercado e cabe aos atacadistas cuidar das tecnologias tech e a entregar para o varejista que, sozinho, não consegue ter essa responsabilidade de criar ferramentas. Ou seja, a IA vai apoiar e cabe a nós desenvolver cada vez mais tecnologias e entregar para os agentes de viagens continuarem no jogo, nos apoiando e crescendo cada vez mais com o fator humano", conclui o CEO da ETS, Michael Barkoczy.


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