Rodrigo Vieira   |   05/05/2023 16:47
Atualizada em 05/05/2023 16:52

Empresa IA no Turismo, Deal Engine promete nova investida no Brasil

Travel tech tem agências de viagens, OTAs e companhias aéreas como clientes


PANROTAS / Emerson Souza
Gregório Polaino é o representante da Deal Engine no Brasil
Gregório Polaino é o representante da Deal Engine no Brasil
A empresa de tecnologia Deal Engine está decidida a investir mais esforços no mercado brasileiro ao anunciar Gregório Polaino, ex-CWT, Alatur e Flytour, para ser seu representante no País. Com sede nos Estados Unidos e operação em mais de 20 países, a companhia utiliza inteligência artificial para automatizar tarefas tradicionalmente executadas por grandes equipes na indústria de viagens.

De acordo com o CEO da Deal Engine, Alex Jara, que esteve no Brasil recentemente, os principais obstáculos no País emanam de sua complexidade. "Isso porque 80% das transações ocorrem fora dos Sistemas de Distribuição Global (GDSs) e possuem estruturas tributárias complexas que exigem vários cálculos e necessitam de conexão com vários sistemas além do GDS", aponta ele.


Reprodução/Linkedin
Alex Jara, CEO da Deal Engine
Alex Jara, CEO da Deal Engine

A Deal Engine tem três tipos de clientes: agências de viagens tradicionais, agências de viagens on-line e companhias aéreas. No Brasil, a companhia garante que trabalha com as principais desses três segmentos.

De acordo com Jara, um dos principais desafios para expandir a presença da Deal Engine no Brasil são as regulamentações que priorizam a proteção do consumidor e levam a mais restituições de tarifas e impostos, "que já são intrincados e demorados no País, dependendo do destino".

NDC PODE SER OPORTUNIDADE DE MUDANÇA
Segundo o CEO, essa insegurança jurídica cria um mercado com complexidades distintas em comparação com o resto do mundo, embora a introdução da Nova Capacidade de Distribuição (NDC) apresente uma oportunidade de mudança.

"Depois de conversar com vários CEOs do mercado brasileiro, fica evidente que o NDC é considerado vantajoso, principalmente para consolidadores. Os players menores podem enfrentar maior complexidade no gerenciamento do sistema, enquanto os players maiores ajudarão os consolidadores a simplificar o processo. Embora se espere que a implementação do NDC simplifique a indústria, ainda não está claro se a padronização será alcançada", pondera Alex Jara.

Por fim, ele aponta particularidades no mercado brasileiro em termos de tecnologia, devido aos serviços de vendas serem padronizados nos GDSs. "Mas os serviços de pós-venda, como reembolsos, devem ser feitos por e-mail ou sites proprietários complexos. Aprendemos que existem patches que não resolvem necessariamente os pontos problemáticos de maneira sustentável. Precisamos de tecnologia para se adaptar a esses sistemas e alavancar a inteligência artificial para fazer isso".

CONTATO
Interessados na Deal Engine, procurar Gregório Polaino no (11) 95552-2161 e/ou gregorio@deal-engine.com

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