Laura Enchioglo   |   21/05/2024 15:12

Turismo receptivo de Porto Alegre sofre com prejuízos de até R$ 1 milhão

Barco Cisne Branco e Linha Turismo terão impacto financeiro de três meses sem receita


Divulgação
Aeroporto de Porto Alegre alagado após chuvas
Aeroporto de Porto Alegre alagado após chuvas

O Barco Cisne Branco e o Linha Turismo, Turismo receptivo de Porto Alegre, estão enfrentando momentos delicados que exigem reestruturação. As recentes enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul causaram danos consideráveis às estruturas e à operação dessas empresas, estimando-se perdas na ordem de R$ 1 milhão, sem contar o impacto financeiro de aproximadamente três meses sem receita.

O primeiro mês já se passou e, assim que a água baixar, será possível acessar os escritórios para avaliar os danos de maneira mais detalhada. A previsão é de que serão necessários mais dois meses para colocar tudo em ordem, envolvendo limpeza, aquisição de equipamentos e outras medidas essenciais. Durante esses três meses, calcula-se que a perda de faturamento entre passeios e eventos possa chegar a R$ 1 milhão.

Entre empregos diretos e indiretos, as operações do Barco Cisne Branco e do Linha Turismo empregam cerca de 60 pessoas, incluindo departamentos comercial, financeiro, administrativo, guias de turismo, DJs, garçons, pessoal de copa e limpeza, marinheiros, cozinheiros e chefes de cozinha, entre outros.

A reconstrução será um processo doloroso, mas há um aspecto positivo: o equipamento do Barco Cisne Branco não foi afetado, permitindo a continuidade dos passeios e eventos rapidamente. No entanto, a repercussão dos danos é ampla e, para retornar à normalidade, é crucial que vários fatores se estabilizem: a mobilidade em Porto Alegre, o acesso à cidade (aeroporto e estradas) e o restabelecimento do poder financeiro da população para investir em lazer e eventos.

“Precisamos que todo Brasil e todo mundo seja Rio Grande do Sul neste momento. Não falemos apenas da catástrofe, mas sim do que temos de bom, o que continua de pé, nossa força, nossa reconstrução e principalmente a nossa resiliência”, pede Adriane Hilbig, diretora do Cisne Branco.

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