Turismo segue 7,7% acima do pré-pandemia; setor aéreo cresce 6,2% em junho
Índice de atividades turísticas está apenas 0,1% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014)
O índice de atividades turísticas cresceu 3,4% em junho, após ter recuado 0,9% em maio. Com isso, o segmento de turismo se encontra 7,7% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,1% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014). Os dados são do IBGE.
Regionalmente, todos os 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional. As contribuições positivas mais relevantes ficaram com São Paulo (4,0%) e Rio de Janeiro (8,2%), seguidos por Bahia (5,5%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Minas Gerais (1,6%).
Em relação a junho de 2023, o índice subiu 3,9%, após ter recuado 1,6% em maio. Nove estados mostraram avanço nos serviços voltados ao Turismo, com destaque para Rio de Janeiro (11,5%) e São Paulo (3,6%), seguidos por Minas Gerais (9,1%) e Bahia (19,2%). Em contrapartida, Rio Grande do Sul teve queda de 34,9%.
Acumulado do ano
No indicador acumulado do primeiro semestre de 2024 (janeiro a junho), o agregado especial de atividades turísticas subiu 1,3% frente a igual período do ano passado, com destaque para Minas Gerais (9%) e do Rio de Janeiro (5%), seguidos por Bahia (9,1%), Paraná (5%) e Santa Catarina (6,1%).
Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-16,0%) registrou o impacto negativo mais importante no acumulado do ano no turismo, seguido por Distrito Federal (-5,4%), Espírito Santo (-8,8%) e Goiás (-4,9%)
Transporte de passageiros cresce 6,2%
Em junho, o volume de transporte de passageiros no Brasil cresceu 6,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajustes sazonais, após ter recuado 6,7% em maio. Dessa forma, o segmento se encontra, 1,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 21,2% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Na comparação com maio de 2023, sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros mostrou expansão de 3,5% em junho de 2024, após ter recuado 7% em maio. Já no acumulado do primeiro semestre de 2024, houve retração de 2,6% frente a igual período de 2023.