Empresárias estão menos otimistas com cenário atual
Pessimismo das mulheres quanto ao futuro da economia pode estar relacionado à inflação
As mulheres que lideram empresas comerciais nas capitais brasileiras estão menos confiantes quanto às condições atuais e à expectativa para a economia no País, em comparação com os dados gerais. É o que demonstra a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), realizada no mês em que se celebra o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino.
O Índice de Confiança das Empresárias do Comércio – a versão feminina do ICEC, pesquisa que avalia as condições atuais (ICAEC), a expectativa (IEEC) e o investimento dos empresários (IIEC) do setor – registrou 125,1 pontos, indicando que as empresárias estão otimistas com a aproximação de datas importantes, como a Black Friday e as festas de fim de ano. Entretanto, no quesito “expectativa para a economia”, mostram-se menos confiantes em comparação ao ICEC geral.
Em novembro, o item Condições Atuais da Economia (CAE), do Índice das Condições Atuais da Empresária do Comércio (ICAEC), registrou 92,6 pontos, ficando abaixo dos 100 pontos, portanto, no patamar de insatisfação – apesar disso, o ICAEC registrou 110,7 pontos (resultado superior ao da pesquisa que avalia ambos os gêneros). O item que apura o sentimento das empresárias em relação às Condições Atuais do Comércio (CAC) fixou-se em 116,5 pontos, e o responsável por medir as Condições das Empresas Comerciais (CAEC), registrou 123,1 – patamar de confiança, ainda que não próximo do otimismo total (200 pontos).
Com relação às expectativas para a economia, a variável Expectativa da Economia Brasileira (EEB), que compõe o Índice de Expectativa da Empresária do Comércio (IEEC), registrou 139,3 pontos. A avaliação em relação ao próprio setor (Expectativa do Comércio – EC) obteve pontuação de 162,8, ao passo que o quesito que apura as expectativas sobre a própria empresa (Expectativa das Empresas Comerciais – EEC) fixou-se em 169 pontos. O pessimismo maior das empresárias em comparação ao da pesquisa em geral quanto ao futuro da economia pode estar relacionado à inflação, já que, na maioria dos lares, são as mulheres as responsáveis, também, pelo orçamento doméstico e estão mais atentas aos preços e a inflação é a variável que mais impacta as expectativas nesse momento.
A aproximação de datas importantes para o comércio, como a Black Friday e as festas de fim de ano, elevaram a confiança das empresas lideradas por mulheres, como demonstra uma das variáveis que compõe o Índice de Investimento da Empresária do Comércio (IIEC). A intenção de novas contratações (Indicador de Contratação de funcionários – IC) registrou 143,6 pontos. Apesar disso, no entanto, quando se avalia o cenário para novos investimentos (Nível de Investimentos das Empresas – NIE), o resultado indica pessimismo (92,8).
O mesmo acontece em relação ao nível de estoque (Situação Atual do Estoque - SAE), que chegou aos 86 pontos. A proporção das empresárias que relatam estarem adequados é menor do que as que avaliam estarem inadequados (43% contra 57,1%, respectivamente). As empresas geridas por mulheres, em especial, apontaram para uma adequação menor dos estoques, ou seja, em média, seus níveis de estocagens estão mais reduzidos.
O Índice de Confiança das Empresárias do Comércio – a versão feminina do ICEC, pesquisa que avalia as condições atuais (ICAEC), a expectativa (IEEC) e o investimento dos empresários (IIEC) do setor – registrou 125,1 pontos, indicando que as empresárias estão otimistas com a aproximação de datas importantes, como a Black Friday e as festas de fim de ano. Entretanto, no quesito “expectativa para a economia”, mostram-se menos confiantes em comparação ao ICEC geral.
Em novembro, o item Condições Atuais da Economia (CAE), do Índice das Condições Atuais da Empresária do Comércio (ICAEC), registrou 92,6 pontos, ficando abaixo dos 100 pontos, portanto, no patamar de insatisfação – apesar disso, o ICAEC registrou 110,7 pontos (resultado superior ao da pesquisa que avalia ambos os gêneros). O item que apura o sentimento das empresárias em relação às Condições Atuais do Comércio (CAC) fixou-se em 116,5 pontos, e o responsável por medir as Condições das Empresas Comerciais (CAEC), registrou 123,1 – patamar de confiança, ainda que não próximo do otimismo total (200 pontos).
Com relação às expectativas para a economia, a variável Expectativa da Economia Brasileira (EEB), que compõe o Índice de Expectativa da Empresária do Comércio (IEEC), registrou 139,3 pontos. A avaliação em relação ao próprio setor (Expectativa do Comércio – EC) obteve pontuação de 162,8, ao passo que o quesito que apura as expectativas sobre a própria empresa (Expectativa das Empresas Comerciais – EEC) fixou-se em 169 pontos. O pessimismo maior das empresárias em comparação ao da pesquisa em geral quanto ao futuro da economia pode estar relacionado à inflação, já que, na maioria dos lares, são as mulheres as responsáveis, também, pelo orçamento doméstico e estão mais atentas aos preços e a inflação é a variável que mais impacta as expectativas nesse momento.
A aproximação de datas importantes para o comércio, como a Black Friday e as festas de fim de ano, elevaram a confiança das empresas lideradas por mulheres, como demonstra uma das variáveis que compõe o Índice de Investimento da Empresária do Comércio (IIEC). A intenção de novas contratações (Indicador de Contratação de funcionários – IC) registrou 143,6 pontos. Apesar disso, no entanto, quando se avalia o cenário para novos investimentos (Nível de Investimentos das Empresas – NIE), o resultado indica pessimismo (92,8).
O mesmo acontece em relação ao nível de estoque (Situação Atual do Estoque - SAE), que chegou aos 86 pontos. A proporção das empresárias que relatam estarem adequados é menor do que as que avaliam estarem inadequados (43% contra 57,1%, respectivamente). As empresas geridas por mulheres, em especial, apontaram para uma adequação menor dos estoques, ou seja, em média, seus níveis de estocagens estão mais reduzidos.