Novo ranking de passaporte foge da metodologia tradicional
Índice leva em consideração mobilidade, oportunidades de investimento e qualidade de vida no destino

Para medir a atratividade de cada passaporte, a entidade apostou em uma nova metodologia de análise para elaborar o Índice Global, utilizando indicadores relacionados à mobilidade, investimento e qualidade de vida, originários de diversas fontes, como o Fórum Econômico Mundial, Gallup e o Centro de Yale para Legislação e Política Ambiental. No final, o Índice Global foi composto por três indicadores independentes: Índice Aprimorado de Mobilidade, Índice de Investimento e Índice de Qualidade de Vida. A junção destes três índices, com diferentes pesos, é o que forma o Índice Global.
Em cada índice os usuários podem filtrar os passaportes por região ou ordenar os resultados por diferentes parâmetros, além de acessar as classificações de países individualmente. É possível ainda comparar os passaportes escolhidos.
NO CONTINENTE AMERICANO, OS PASSAPORTES MAIS PODEROSOS SÃO:
- EUA
- Canadá
- Chile
- Brasil
- Argentina
- Bahamas
- México
- São Cristóvão e Nevis
- Costa Rica
- Uruguai
Nas Américas, os três passaportes mais poderosos são os dos EUA, Canadá e Chile. Um dos pontos curiosos, no entanto, ocorre ao analisar o Índice de Investimento, no qual São Cristóvão e Nevis aparece com uma pontuação bem mais alta do que, Brasil e Argentina, por exemlo, isso, em grande parte, devido à baixa tributação do país. Resultados como esse ajudam a explicar a popularidade de programas de cidadania por investimento deste e de outros países do Caribe, por exemplo.
OS TOP 10 DO GLOBAL PASSPORT INDEX
Os dez passaportes mais fortes do mundo são, respectivamente: EUA, Alemanha, Canadá, Holanda, Dinamarca, Suécia, Reino Unido, Finlândia, Noruega e Nova Zelândia.
Os Estados Unidos da América ficaram em 10º no Índice Aprimorado de Mobilidade, em 4º no Índice de Investimento e em 23º no Índice de Qualidade de Vida. Mas, com a pontuação total de 96,4, os EUA lideram no ranking Global de Passaportes.
Vale acrescentar que cada índice tem peso específico na composição do Índice Global, sendo: 50% para Mobilidade, 25% para Investimento e 25% para Qualidade de Vida.
Um dos analistas responsáveis pela metodologia do Índice Global de Passaportes, Vladimir Lopez-Bassols, comenta que "a nova metodologia fornece uma visão mais abrangente da mobilidade e da atratividade dos passaportes dos países, incluindo três dimensões amplas, cada qual resumida em um índice autônomo, utilizando-se de vários indicadores para avaliação. Tomamos cuidado especial ao criar o Índice Aprimorado de Mobilidade, pois classificar um passaporte apenas pela quantidade de destinos que se tem acesso, sem necessidade de visto, é uma visão muito simplista da questão, já que não é levado em conta a atratividade do destino".