Geração de empregos em Turismo desacelera no País
Informações são do Monitora Turismo, painel que acompanha a movimentação do setor no Brasil
O mês de setembro de 2021 foi o segundo melhor mês do ano em saldo de empregos para o setor de Turismo, ficando atrás apenas de agosto, de acordo com dados do Monitora Turismo baseados no Caged.
Ao analisar os dados completos de 2020 e 2021, o setor de Turismo registra 1.527.727 admissões e 1.545.395 demissões, ou seja, ainda há um saldo negativo de 17.668 vagas. Para a autora da pesquisa, professora Mariana Aldrigui, é muito provável que as vagas sejam recuperadas ainda em 2021, zerando, em números, as perdas da pandemia.
Entretanto, afirma a autora, há uma redução considerável na remuneração média do setor, e os efeitos do cenário econômico certamente terão efeito negativo não apenas na geração de empregos a partir de agora, mas também no tipo de ocupação oferecida, já que a decisão de contratar é sempre vinculada à percepção de estabilidade e otimismo dos empresários.
Cidades que já recuperaram os postos perdidos na pandemia estão concentradas nas regiões norte e nordeste, locais em que muito provavelmente houve a “descoberta” de novos destinos por turistas residindo a curta distância. Por outro lado, cidades com muitas atividades ligadas à eventos e Turismo de negócios ainda tem um grande desafio pela frente.
A oferta consistente de opções que atendem a diferentes motivações de viagem, produtos que combinam contato com a natureza, acesso fácil/rápido, possibilidade de manutenção do trabalho remoto (acesso à internet de qualidade) podem ser motivos que colocam Minas Gerais e Ceará entre os Estados com os melhores resultados na geração de empregos ao longo dos últimos 19 meses.
Ao analisar os dados completos de 2020 e 2021, o setor de Turismo registra 1.527.727 admissões e 1.545.395 demissões, ou seja, ainda há um saldo negativo de 17.668 vagas. Para a autora da pesquisa, professora Mariana Aldrigui, é muito provável que as vagas sejam recuperadas ainda em 2021, zerando, em números, as perdas da pandemia.
Entretanto, afirma a autora, há uma redução considerável na remuneração média do setor, e os efeitos do cenário econômico certamente terão efeito negativo não apenas na geração de empregos a partir de agora, mas também no tipo de ocupação oferecida, já que a decisão de contratar é sempre vinculada à percepção de estabilidade e otimismo dos empresários.
Cidades que já recuperaram os postos perdidos na pandemia estão concentradas nas regiões norte e nordeste, locais em que muito provavelmente houve a “descoberta” de novos destinos por turistas residindo a curta distância. Por outro lado, cidades com muitas atividades ligadas à eventos e Turismo de negócios ainda tem um grande desafio pela frente.
A oferta consistente de opções que atendem a diferentes motivações de viagem, produtos que combinam contato com a natureza, acesso fácil/rápido, possibilidade de manutenção do trabalho remoto (acesso à internet de qualidade) podem ser motivos que colocam Minas Gerais e Ceará entre os Estados com os melhores resultados na geração de empregos ao longo dos últimos 19 meses.