Cresce índice de confiança do empresariado em São Paulo
FecomercioSP aponta crescimento no otimismo de empresários da capital paulista
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) na cidade de São Paulo avançou 9%, em agosto, influenciado pela flexibilização das medidas de restrição ao comércio e serviços. Os dados são do levantamento da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). De acordo com a pesquisa, o indicador, que, em julho, registrou 98,9 pontos, passou para 107,8 neste mês, consolidando a terceira alta consecutiva. A Black Friday e as festas de fim de ano já aumentam as expectativas em relação às vendas, o que incentiva a intenção por novos investimentos por parte das empresas.
Já o Índice de Expansão do Comércio (IEC) subiu 6,4%, passando de 97,2 para 103,4 pontos. Em relação a agosto de 2020, o aumento foi mais expressivo: 58,5%. Entretanto, não se pode desprezar a fragilidade da comparação, já que, no ano passado, existiam mais restrições e a vacinação não havia começado. O Índice de Estoque (IE), outro indicador que integra a pesquisa, cresceu 4,7%, passando de 107,1, para 112,1 pontos.
Uma análise mais detalhada do ICEC mostra que os três subíndices que formam o indicador, na comparação anual, avançaram pela segunda vez consecutiva. Apesar da base fragilizada, como já mencionado, o aumento gerou avanços expressivos. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) subiu 149,2%. Já o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), 19,9%; ao passo que o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), 38,2%. No mês, O ICAEC cresceu 17,2%, passando de 68,4 pontos, em julho, para 80,2 pontos em agosto. O IEEC subiu 6,8%, ao passar de 137,2 para 146,6 pontos, e o IIEC registrou alta de 6,1%, passando de 91 para 96,5 pontos.
Com a melhora recente constatada nos fluxos de caixas das empresas, os empresários se sentem mais confiantes em realizar novos investimentos e contratações. O índice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários subiu 6,2% (de 123,9 para 131,6 pontos), e o que apura o Nível de Investimento das Empresas, 6,5%, (de 70,6 para 75,2 pontos). Na comparação interanual, os dois quesitos que fazem parte do IEC registraram crescimento: 61,8% e 53%, respectivamente.
Por fim, de uma maneira geral, melhorou também o nível de estocagem no comércio, com a proporção dos empresários que relatam que os estoques estão adequados, seguindo maior do que aqueles que relatam estarem inadequados (55,7% contra 43,7%).
CENÁRIO POSITIVO COM DESAFIOS
Os dados de agosto indicam uma recuperação ao nível do que vinha sendo observado no fim de 2020. Assim, a expectativa deve continuar positiva nos próximos meses, conforme a vacinação avança. Entretanto, há desafios. O maior deles é a queda no nível dos reservatórios, que, ao provocar o aumento das tarifas de energia, causa um efeito em cascata que atinge a indústria e o comércio, além de reduzir o poder de compra dos consumidores. Somados a isto, existem o risco de racionamento de energia, as incertezas sobre a pandemia – com o surgimento de novas variantes – e a alta da inflação.
Na avaliação da FecomercioSP, os empresários devem ficar atentos à programação de compras e formação de estoques. A orientação é não adquirir produtos em excesso, mas também não deixar faltar mercadoria, o que pode gerar frustrações e eventuais aumentos nos custos. O ajuste de investimentos, as vendas e compras com fornecedores adequadamente ao fluxo de caixa e realização da programação logística são essenciais para que não falte produto e, ao mesmo tempo, não haja perdas. Outra dica é investir no relacionamento com o cliente para conhecer suas necessidades e preferências, fidelizando os antigos e conquistando novos. Tanto as pequenas e médias quanto as grandes empresas devem manter um canal aberto para o diálogo com os consumidores, trazendo inovações para expandir a eficiência operacional.
Já o Índice de Expansão do Comércio (IEC) subiu 6,4%, passando de 97,2 para 103,4 pontos. Em relação a agosto de 2020, o aumento foi mais expressivo: 58,5%. Entretanto, não se pode desprezar a fragilidade da comparação, já que, no ano passado, existiam mais restrições e a vacinação não havia começado. O Índice de Estoque (IE), outro indicador que integra a pesquisa, cresceu 4,7%, passando de 107,1, para 112,1 pontos.
Uma análise mais detalhada do ICEC mostra que os três subíndices que formam o indicador, na comparação anual, avançaram pela segunda vez consecutiva. Apesar da base fragilizada, como já mencionado, o aumento gerou avanços expressivos. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) subiu 149,2%. Já o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), 19,9%; ao passo que o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), 38,2%. No mês, O ICAEC cresceu 17,2%, passando de 68,4 pontos, em julho, para 80,2 pontos em agosto. O IEEC subiu 6,8%, ao passar de 137,2 para 146,6 pontos, e o IIEC registrou alta de 6,1%, passando de 91 para 96,5 pontos.
Com a melhora recente constatada nos fluxos de caixas das empresas, os empresários se sentem mais confiantes em realizar novos investimentos e contratações. O índice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários subiu 6,2% (de 123,9 para 131,6 pontos), e o que apura o Nível de Investimento das Empresas, 6,5%, (de 70,6 para 75,2 pontos). Na comparação interanual, os dois quesitos que fazem parte do IEC registraram crescimento: 61,8% e 53%, respectivamente.
Por fim, de uma maneira geral, melhorou também o nível de estocagem no comércio, com a proporção dos empresários que relatam que os estoques estão adequados, seguindo maior do que aqueles que relatam estarem inadequados (55,7% contra 43,7%).
CENÁRIO POSITIVO COM DESAFIOS
Os dados de agosto indicam uma recuperação ao nível do que vinha sendo observado no fim de 2020. Assim, a expectativa deve continuar positiva nos próximos meses, conforme a vacinação avança. Entretanto, há desafios. O maior deles é a queda no nível dos reservatórios, que, ao provocar o aumento das tarifas de energia, causa um efeito em cascata que atinge a indústria e o comércio, além de reduzir o poder de compra dos consumidores. Somados a isto, existem o risco de racionamento de energia, as incertezas sobre a pandemia – com o surgimento de novas variantes – e a alta da inflação.
Na avaliação da FecomercioSP, os empresários devem ficar atentos à programação de compras e formação de estoques. A orientação é não adquirir produtos em excesso, mas também não deixar faltar mercadoria, o que pode gerar frustrações e eventuais aumentos nos custos. O ajuste de investimentos, as vendas e compras com fornecedores adequadamente ao fluxo de caixa e realização da programação logística são essenciais para que não falte produto e, ao mesmo tempo, não haja perdas. Outra dica é investir no relacionamento com o cliente para conhecer suas necessidades e preferências, fidelizando os antigos e conquistando novos. Tanto as pequenas e médias quanto as grandes empresas devem manter um canal aberto para o diálogo com os consumidores, trazendo inovações para expandir a eficiência operacional.