Juliana Monaco   |   22/02/2021 17:18
Atualizada em 22/02/2021 17:19

Turismo brasileiro tem boas expectativas para 2021, diz FBHA

Segundo a FBHA, 45% do empresariado acredita em um crescimento econômico para o setor nos próximos meses


Divulgação
O Turismo corporativo é um dos segmentos que estão mais debilitados em razão da pandemia
O Turismo corporativo é um dos segmentos que estão mais debilitados em razão da pandemia
Após um ano turbulento devido à pandemia de covid-19, o Turismo brasileiro possui expectativas de que 2021 apresente melhoras para o trade. De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), 45% do empresariado avalia que os próximos meses promoverão um crescimento econômico para o segmento. Por outro lado, 29% dos entrevistados acreditam que conseguirão manter a estabilidade em seus negócios e, no âmbito de retração, 26% temem por decréscimos no faturamento.

"A vacinação geral da população é a nossa melhor chance para conseguir voltar às atividades de forma completa. Sem dúvidas, ainda há um longo percurso para atravessarmos. Hoje em dia, por exemplo, vemos algumas cidades voltarem com as restrições para o nosso segmento. Nossa batalha para manter o Turismo vivo é constante", afirma o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio.

No ano passado, o segmento teve uma perda de R$ 261 bilhões e 397,1 mil postos formais de trabalho, conforme informado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Recentemente, Mariana Aldrigui, professora da Universidade de São Paulo (USP), informou que São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram as capitais que mais perderam empregos no setor.

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Alexandre Sampaio
Alexandre Sampaio
Segundo Sampaio, o trade enfrenta desafios intensos para a sua recuperação, principalmente no que diz respeito ao Turismo de eventos. "Esse segmento específico, dentro das atividades turísticas, está debilitado. Nos centros das cidades, é o que mais movimenta a alimentação e a hotelaria. Além disso, tivemos uma redução significativa da hospedagem corporativa, que pode ser incluída dentro desse aspecto. Com o crescimento do home office, as empresas estão, cada vez menos, buscando meios externos para se estruturarem", ressalta.

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