Comércio paulista inicia 2021 com queda na confiança
O setor voltou a passar mês sem crescimento após sequência positiva do ano passado
Depois de registrar altas seguidas por sete meses no ano passado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) voltou a cair entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, e fechará o primeiro mês de deste ano aos 98,2 pontos – ou seja, abaixo do patamar dos cem pontos, como estava em outubro.
Mesmo em um cenário de retomada da economia paulista e do início do plano de vacinação no Estado, a confiança do empresariado está muito menor se comparada ao começo de 2020, quando, nesta mesma época, o ICEC estava 20,3% maior, marcando 123,2 pontos.
A queda se deve principalmente à movimentação negativa do Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), um dos três indicadores que compõem o ICEC e que pergunta aos empresários sobre as condições momentâneas dos seus negócios e do ambiente econômico. Nele, a variação foi para baixo em 2,6%, chegando aos 66,7 pontos em janeiro.
O resultado do Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), que mede os prognósticos do setor para o futuro, também registrou queda, em janeiro, de 5,1%, passando de 144 pontos em dezembro para 136,7 agora.
Se as expectativas dos comerciantes entraram em 2021 ligeiramente mais baixas, um dos motivos pode ser a retração no crescimento do setor: o Índice de Expansão do Comércio (IEC) voltou a um patamar abaixo dos cem pontos em janeiro, fechando o mês em 98,2 pontos – queda de 2,7% em comparação a dezembro. O resultado veio depois de uma alta de 10% em novembro, quando as lojas estavam na expectativa das vendas da Black Friday e do Natal. Até então, o indicador registrava crescimentos consecutivos desde junho.
Na comparação com janeiro de 2020, vale dizer, a queda do IEC é de 12,9%. Os dois indicadores que compõem o índice caíram em janeiro: o de Expectativas para Contratação de Funcionários (-5,1%) e o de Nível de Investimento das Empresas (-0,2%) – este último registra uma queda acentuada de 24,8% em relação ao mesmo mês de 2020.
Uma orientação constante da FecomercioSP em meio a pandemia é que os empresários sejam cautelosos. Como os primeiros meses do ano costumam ser mais fracos, eles devem planejar e analisar com acuidade as compras, vendas e a movimentação dos estoques. Equívocos nestes parâmetros podem levar a endividamento, entrave no fluxo de caixa e perda de clientes – por conta dos atrasos nas entregas.
Assim como os outros indicadores, o Índice de Estoques (IE) de janeiro caiu 0,8%, chegando a 100,4 pontos. Isso significa, sobretudo, que o movimento dos produtos estocados caiu entre o fim do ano passado e o começo de 2021.
Uma estratégia que pode dar bons resultados nesta época do ano é promover liquidações sobre produtos encalhados nos estoques. Outras, passam por atrair os consumidores por meio de diferenciais, como promoções, planos de descontos, diminuição planejada de preços ou a chamada “venda cruzada” – quando a compra de um produto se relaciona com a de outro.
Mesmo em um cenário de retomada da economia paulista e do início do plano de vacinação no Estado, a confiança do empresariado está muito menor se comparada ao começo de 2020, quando, nesta mesma época, o ICEC estava 20,3% maior, marcando 123,2 pontos.
A queda se deve principalmente à movimentação negativa do Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), um dos três indicadores que compõem o ICEC e que pergunta aos empresários sobre as condições momentâneas dos seus negócios e do ambiente econômico. Nele, a variação foi para baixo em 2,6%, chegando aos 66,7 pontos em janeiro.
O resultado do Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), que mede os prognósticos do setor para o futuro, também registrou queda, em janeiro, de 5,1%, passando de 144 pontos em dezembro para 136,7 agora.
Se as expectativas dos comerciantes entraram em 2021 ligeiramente mais baixas, um dos motivos pode ser a retração no crescimento do setor: o Índice de Expansão do Comércio (IEC) voltou a um patamar abaixo dos cem pontos em janeiro, fechando o mês em 98,2 pontos – queda de 2,7% em comparação a dezembro. O resultado veio depois de uma alta de 10% em novembro, quando as lojas estavam na expectativa das vendas da Black Friday e do Natal. Até então, o indicador registrava crescimentos consecutivos desde junho.
Na comparação com janeiro de 2020, vale dizer, a queda do IEC é de 12,9%. Os dois indicadores que compõem o índice caíram em janeiro: o de Expectativas para Contratação de Funcionários (-5,1%) e o de Nível de Investimento das Empresas (-0,2%) – este último registra uma queda acentuada de 24,8% em relação ao mesmo mês de 2020.
Uma orientação constante da FecomercioSP em meio a pandemia é que os empresários sejam cautelosos. Como os primeiros meses do ano costumam ser mais fracos, eles devem planejar e analisar com acuidade as compras, vendas e a movimentação dos estoques. Equívocos nestes parâmetros podem levar a endividamento, entrave no fluxo de caixa e perda de clientes – por conta dos atrasos nas entregas.
Assim como os outros indicadores, o Índice de Estoques (IE) de janeiro caiu 0,8%, chegando a 100,4 pontos. Isso significa, sobretudo, que o movimento dos produtos estocados caiu entre o fim do ano passado e o começo de 2021.
Uma estratégia que pode dar bons resultados nesta época do ano é promover liquidações sobre produtos encalhados nos estoques. Outras, passam por atrair os consumidores por meio de diferenciais, como promoções, planos de descontos, diminuição planejada de preços ou a chamada “venda cruzada” – quando a compra de um produto se relaciona com a de outro.