Juliana Monaco   |   25/11/2020 16:55

Operadoras americanas estão confiantes com retomada em 2021

Segundo a Ustoa, nove em cada dez operadoras se mostram otimistas com a retomada dos negócios em 2021


Divulgação
Cerca de 63% dos membros da Ustoa relataram um aumento nas novas reservas
Cerca de 63% dos membros da Ustoa relataram um aumento nas novas reservas
Aproximadamente dois terços (69%) das operadoras norte-americanas associadas da United States Tour Operator Association (Ustoa) disseram estar confiantes ou altamente confiantes de que as vendas aumentarão em 2021. Nove em cada dez membros mostraram estar otimistas ou cautelosamente otimistas com a retomada dos negócios no próximo ano. Visando apoiar a indústria durante a crise, o levantamento foi realizado no final de outubro com aproximadamente 88% dos membros ativos da associação. Os dados são da última pesquisa realizada pela Ustoa.

Quando questionados sobre o crescimento de novas reservas nos últimos 60 dias, dois terços (63%) dos membros relataram um aumento nas novas reservas, enquanto 29% relataram nenhuma mudança. "Em agosto, fizemos a mesma pergunta e apenas um terço (38%) dos membros ativos viram um aumento nas reservas para os dois meses anteriores, mostrando um aumento positivo no entusiasmo do consumidor em planejar novas viagens", disse o presidente e CEO da Ustoa, Terry Dale.

QUANDO VIAJAM?
Em relação ao período das novas viagens, cerca de 92% dos membros relataram novas reservas para o terceiro trimestre de 2021, 79% para o quarto trimestre de 2021, 69% para o segundo trimestre de 2021 e 33% para o primeiro trimestre de 2021. Pouco menos de um quarto (21%) dos entrevistados relataram reservas para o quarto trimestre de 2020 e 60% para 2022. A política de cancelamento e reembolso foi apontada como a dúvida mais frequente dos viajantes, seguida por protocolos de saúde e apólices de seguro. A probabilidade de viagem ocupou o quarto lugar do ranking, seguida por alterações e limitações de itinerário.

PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA

Cerca de 49% dos membros respondentes operaram ou estão operando passeios e itinerários entre julho e dezembro de 2020. Quando questionados sobre os principais desafios em operar este ano, as restrições de quarentena ficaram em primeiro lugar, seguidas pela coordenação de protocolos entre os Estados, a disponibilidade limitada de testes rápidos e a programação de voos. A relutância do cliente em cumprir os protocolos foi a considerado o menor desafio.

No que se refere à percepção dos viajantes sobre os novos protocolos, um terço (33%) dos entrevistados relataram que os novos protocolos de bem-estar não atrapalharam sua experiência, enquanto outros 29% disseram que apenas um pequeno número de clientes relatou que os protocolos atrapalham sua viagem. Os 38% restantes não coletaram feedback relacionado aos protocolos de saúde.

CENÁRIO EM 2021

Considerando os membros ativos que não operaram em 2020 (51%), um terço deles afirmou que planeja reiniciar as operações antes que uma vacina para a covid-19 esteja disponível, enquanto mais da metade (54%) não tem certeza se vai operar antes ou depois da vacina. O mesmo grupo foi questionado se a previsão é de reiniciar as operações com a disponibilidade de testes rápidas para a covid-19 nos aeroportos e 42% disseram que sim, enquanto os 58% restantes ainda não têm certeza.

"Dois terços dos membros ativos planejam retomar as operações, mesmo que isso signifique um número menor de passageiros ou margens menores, o que é um sinal encorajador para a retomada dos negócios", ressaltou Dale. Apenas 6% dos entrevistados disseram que planejam esperar até que possam operar com a capacidade normal.

A confiança do cliente foi apontada como o maior desafio para operar em 2021, seguida do fechamento de fronteiras e da incerteza da vacina para a covid-19. A coordenação de protocolos entre os estados ficou em quarto lugar, seguida pela disponibilidade de testes rápidas para a covid-19, conectividade de voo, cobertura de seguro para covid-19 e insegurança em relação aos fornecedores, incluindo fechamento de hotéis e preços inconsistentes.

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