Faturamento do Turismo encolheu 33,6% até agosto, diz FecomercioSP
Viagens aéreas, hospedagem e alimentação puxam para baixo os índices do período, segundo a Fecomercio-SP
Setor que busca recuperação após ser diretamente afetado pelo isolamento social decorrente da pandemia de covid-19, o Turismo nacional já acumula uma redução de 33,6% no faturamento real acumulado de janeiro a agosto deste ano. O indicativo consta num levantamento do Conselho de Turismo da Fecomercio-SP a partir dos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O relatório mostra que o resultado negativo até agora foi puxado principalmente pelas viagens aéreas (retração de 68,8%) e por serviços de hospedagem e alimentação (queda superior a 40%).
O período analisado mostra que o setor do Turismo faturou pouco mais de R$ 70,4 bilhões este ano frente aos R$ 106,1 bilhões arrecadados nos oito primeiros meses do ano passado.
A redução no faturamento atinge cinco das seis áreas analisadas pelo levantamento. Depois do transporte aéreo e dos serviços de hospedagem e alimentação, o pior resultado foi o de atividades culturais, recreativas e esportivas, que registram queda acumulada de 33,3% em 2020. A única área que se mantém com saldo positivo no ano é a de transporte aquaviário – menor em comparação às demais –, que registrou alta de 10,7% entre janeiro e agosto.
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o recuo no faturamento do Turismo brasileiro é de 21,1%, sendo maior entre as empresas de transporte aéreo: -29,8%. Em seguida estão os serviços de hospedagem e alimentação, com queda de 25,6% entre agosto de 2019 e o mesmo mês deste ano.
RETOMADA
Mesmo com a retração registrada até agosto, o setor tem motivos para ficar mais otimista nos próximos meses. A Fecomércio-SP avalia que, além da saída gradativa do isolamento, como se viu nos feriados nacionais de setembro e outubro, muitas operadoras de Turismo brasileiras já têm pacotes fechados para o primeiro semestre de 2021.
Com a retomada de medidas de isolamento em países mais visitados da Europa, como França, Itália e Espanha, a Federação observa potencial na demanda doméstica.
No entanto, ressalta que os players do setor devem ser transparentes com seus clientes sobre as condições das viagens: informando sobre operações de restaurantes, comércio e serviços, assim como sobre a estrutura médica disponível em cada destino. Além disso, a queda no emprego qualificado entre as operadoras aumenta ainda mais a necessidade de manter um bom atendimento aos consumidores.
O período analisado mostra que o setor do Turismo faturou pouco mais de R$ 70,4 bilhões este ano frente aos R$ 106,1 bilhões arrecadados nos oito primeiros meses do ano passado.
A redução no faturamento atinge cinco das seis áreas analisadas pelo levantamento. Depois do transporte aéreo e dos serviços de hospedagem e alimentação, o pior resultado foi o de atividades culturais, recreativas e esportivas, que registram queda acumulada de 33,3% em 2020. A única área que se mantém com saldo positivo no ano é a de transporte aquaviário – menor em comparação às demais –, que registrou alta de 10,7% entre janeiro e agosto.
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o recuo no faturamento do Turismo brasileiro é de 21,1%, sendo maior entre as empresas de transporte aéreo: -29,8%. Em seguida estão os serviços de hospedagem e alimentação, com queda de 25,6% entre agosto de 2019 e o mesmo mês deste ano.
RETOMADA
Mesmo com a retração registrada até agosto, o setor tem motivos para ficar mais otimista nos próximos meses. A Fecomércio-SP avalia que, além da saída gradativa do isolamento, como se viu nos feriados nacionais de setembro e outubro, muitas operadoras de Turismo brasileiras já têm pacotes fechados para o primeiro semestre de 2021.
Com a retomada de medidas de isolamento em países mais visitados da Europa, como França, Itália e Espanha, a Federação observa potencial na demanda doméstica.
No entanto, ressalta que os players do setor devem ser transparentes com seus clientes sobre as condições das viagens: informando sobre operações de restaurantes, comércio e serviços, assim como sobre a estrutura médica disponível em cada destino. Além disso, a queda no emprego qualificado entre as operadoras aumenta ainda mais a necessidade de manter um bom atendimento aos consumidores.