Tijuca (RJ), Jeri (CE) e Iguaçu (PR) respondem por 41% de visitas a parques
Estudo do MTur traz atividades turísticas disponíveis e as melhores épocas para visitação de parques
Com o objetivo de estimular o Turismo de proximidade e seguindo a tendência de buscar viagens por atividades em contato com a natureza, o Ministério do Turismo divulgou a sexta edição do Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo (BIMT), produzido pela Rede de Inteligência de Mercado no Turismo (RIMT). O estudo lista os principais parques nacionais de Unidades de Conservação no Brasil (UCs), seus atrativos, as atividades turísticas disponíveis e as melhores épocas para visitação. Além disso o relatório trata do segmento de ecoturismo, com dados atualizados sobre o tema.
De acordo com o BIMT, há 334 unidades de conservação federais no Brasil, que estão distribuídas em todos os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal, totalizando cerca de 9% do território terrestre nacional e 2% do bioma marinho costeiro. As UCs são classificadas em categorias: Parque Nacional; Floresta Nacional; Área de Proteção Ambiental; Reserva Extrativista; Área de Relevante de Interesse Ecológico; Estação Ecológica; Monumento Natural; Reserva de Desenvolvimento Sustentável; Reserva Biológica; Refúgio de Vida Silvestre.
A categoria Parque Nacional permanece como a mais visitada: 64%. Contudo, Áreas de Proteção Ambiental, Monumentos Naturais e Reservas Extrativistas vêm ganhando destaque e representam parcela importante da visitação total. Grande parte das visitas - 14,2 milhões -, está concentrada em 22 unidades de conservação, enquanto 1,1 milhão de visitas estão distribuídas nas outras 115 UCs.
Os Parque Nacionais da Tijuca, no RJ, do Iguaçu, no Paraná, e de Jericoacoara, no Ceará, representam 41% das visitas. A Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, juntamente com a Reserva Extrativista de Arraial do Cabo, ambas no Rio de Janeiro, além do Monumento Natural do Rio São Francisco, entre Alagoas, Bahia e Sergipe, respondem conjuntamente por 24% das visitas.
A coordenadora-geral de Produtos Turísticos, Tatiana Petra, ressaltou a viabilidade econômica dos Parques do Brasil na retomada do setor no pós-pandemia. “Conforme os dados do ICMBio de 2019, as UCs foram responsáveis por 90 mil empregos e R$ 2,7 bilhões em renda. Além disso, há um benefício significativo para os municípios que circundam os parques, de cerca de R$ 2,4 bilhões, o que demonstra a importância da atividade turística para as comunidades locais”, afirma.
Os dados do boletim são frutos da atuação conjunta da Coordenação-Geral de Produtos Turísticos do Ministério do Turismo e do Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio). Criada em 2016, a RIMT tem como objetivo compartilhar experiências voltadas à gestão de marketing e promoção dos destinos brasileiros. Busca, ainda, manter um processo de colaboração entre atores públicos e privados do setor, permitindo ampliar a profissionalização do marketing turístico.
O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, destacou a importância desse tipo de informação para definir ações que vão fortalecer o setor, especialmente neste momento de retomada. “Pesquisas apontam para um novo perfil de viajantes, que buscará viagens rodoviárias, regionais, e para destinos de natureza, principalmente”, disse.
AUMENTO NA PROCURA
A visitação às Unidades de Conservação tem aumentado ano a ano. De acordo com o ICMBio, foram mais de 15,3 milhões de visitantes em 2019, um aumento de 20,4% em relação a 2018 (12,4 milhões). Em 2017 foram registrados 10,7 milhões de visitante, mais do que os 8,3 milhões em 2016 e os 7,3 milhões de 2015.
O MTur estima que 16,3% dos visitantes internacionais que estiveram no Brasil a lazer em 2018 foram motivados por natureza, ecoturismo ou aventura, o que representa quase 1,1 milhão de estrangeiros. Os destinos mais visitados por turistas estrangeiros no Brasil, com motivação por Natureza e Ecoturismo são Foz do Iguaçu (PR), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Angra dos Reis (RJ) e Manaus (AM).
De acordo com o BIMT, há 334 unidades de conservação federais no Brasil, que estão distribuídas em todos os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal, totalizando cerca de 9% do território terrestre nacional e 2% do bioma marinho costeiro. As UCs são classificadas em categorias: Parque Nacional; Floresta Nacional; Área de Proteção Ambiental; Reserva Extrativista; Área de Relevante de Interesse Ecológico; Estação Ecológica; Monumento Natural; Reserva de Desenvolvimento Sustentável; Reserva Biológica; Refúgio de Vida Silvestre.
A categoria Parque Nacional permanece como a mais visitada: 64%. Contudo, Áreas de Proteção Ambiental, Monumentos Naturais e Reservas Extrativistas vêm ganhando destaque e representam parcela importante da visitação total. Grande parte das visitas - 14,2 milhões -, está concentrada em 22 unidades de conservação, enquanto 1,1 milhão de visitas estão distribuídas nas outras 115 UCs.
Os Parque Nacionais da Tijuca, no RJ, do Iguaçu, no Paraná, e de Jericoacoara, no Ceará, representam 41% das visitas. A Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, juntamente com a Reserva Extrativista de Arraial do Cabo, ambas no Rio de Janeiro, além do Monumento Natural do Rio São Francisco, entre Alagoas, Bahia e Sergipe, respondem conjuntamente por 24% das visitas.
A coordenadora-geral de Produtos Turísticos, Tatiana Petra, ressaltou a viabilidade econômica dos Parques do Brasil na retomada do setor no pós-pandemia. “Conforme os dados do ICMBio de 2019, as UCs foram responsáveis por 90 mil empregos e R$ 2,7 bilhões em renda. Além disso, há um benefício significativo para os municípios que circundam os parques, de cerca de R$ 2,4 bilhões, o que demonstra a importância da atividade turística para as comunidades locais”, afirma.
Os dados do boletim são frutos da atuação conjunta da Coordenação-Geral de Produtos Turísticos do Ministério do Turismo e do Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio). Criada em 2016, a RIMT tem como objetivo compartilhar experiências voltadas à gestão de marketing e promoção dos destinos brasileiros. Busca, ainda, manter um processo de colaboração entre atores públicos e privados do setor, permitindo ampliar a profissionalização do marketing turístico.
O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, destacou a importância desse tipo de informação para definir ações que vão fortalecer o setor, especialmente neste momento de retomada. “Pesquisas apontam para um novo perfil de viajantes, que buscará viagens rodoviárias, regionais, e para destinos de natureza, principalmente”, disse.
AUMENTO NA PROCURA
A visitação às Unidades de Conservação tem aumentado ano a ano. De acordo com o ICMBio, foram mais de 15,3 milhões de visitantes em 2019, um aumento de 20,4% em relação a 2018 (12,4 milhões). Em 2017 foram registrados 10,7 milhões de visitante, mais do que os 8,3 milhões em 2016 e os 7,3 milhões de 2015.
O MTur estima que 16,3% dos visitantes internacionais que estiveram no Brasil a lazer em 2018 foram motivados por natureza, ecoturismo ou aventura, o que representa quase 1,1 milhão de estrangeiros. Os destinos mais visitados por turistas estrangeiros no Brasil, com motivação por Natureza e Ecoturismo são Foz do Iguaçu (PR), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Angra dos Reis (RJ) e Manaus (AM).