Recuperação total deve ser em 2022 com volta do internacional
David Goodger, da Oxford Economics, e Terry Dale, da USTOA, participaram de encontro da secretaria de SP.
Nesta terça-feira (30), a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo promoveu o terceiro Broadcast SP Para Todos para debater tendências no comportamento do novo turista e os produtos já comercializados em outros países. O encontro foi mediado pelo secretário de Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz, e contou com a participação do líder da Tourism Economics, divisão de negócios da Oxford Economics, David Goodger e do presidente da U.S. Tour Operators Association (USTOA), a associação dos operadores americanos, Terry Dale.
Para o encontro chamado de “O novo turista e os novos produtos”, David Goodger apresentou o que vem analisado no desenvolvimento dos modelos de previsão turística e na gestão e atualização regular dos dados globais do setor com abrangência de 185 países, 300 cidades, bem como, fluxo, média de gastos nas viagens e aéreo. Enquanto Terry Dale, da USTOA, trouxe ao debate a sua experiência sobre a recuperação e a reestruturação do mercado americano, além dos novos produtos e processos de comercialização.
Ao iniciar sua apresentação, Goodger apresentou as três áreas em que são trabalhadas ao construir as previsões: a duração das restrições de viagens, as perdas e incertezas econômicas e a queda de confiança do consumidor. "Agora estamos começando a ver as restrições sendo flexibilizadas de forma sequencial para vários destinos do mundo. Vemos primeiro o retorno de viagens domésticas, depois viagens regionais, como para países vizinhos, e depois chegar as viagens de longa distância. O doméstico é a chave, mas não veremos recuperação total até voltarmos ao internacional", afirmou.
Goodger também afirmou que o PIB per capita do Brasil deve cair cerca de 7,5% em 2020, apenas alcançando os níveis do ano passado em 2022. "Temos sim alguns sinais positivos que estamos vendo mais para o final do segundo semestre, temos alguns dados de mobilidade e de alta frequência, e isso tem a ver com o comportamento do consumidor. Vemos atividades relacionadas, como a hospitalidade, melhorando, mas infelizmente esperamos ver algumas coisas recomeçando apenas no terceiro semestre no Brasil. Também vemos algumas restrições que continuarão existindo", explicou o o líder da Tourism Economics.
Já Terry Dale iniciou sua apresentação afirmando que agora é o momento certo para nos unirmos e alinharmos os princípios dos negócios que possam nos ajudar na recuperação da pandemia. Como presidente da associação de operadores, o executivo abordou uma pesquisa feita para avaliar quando o americano voltará a viajar internacionalmente. "Nós descobrimos que 58% de todas as reservas feitas pelos nossos membros durante a pandemia foram transferidas para 2021. E isso me deixa feliz. A intenção de viajar ainda existe no turista americano", afirmou.
Analisando as reservas que estão sendo feitas agora, Dale afirmou que 41% das operadoras membros da USTOA receberam novas reservas de viagens para o terceiro e quarto trimestre de 2020, além de 51% que obtiveram reservas para o primeiro trimestre de 2021. "Embora ainda não conheçamos o volume ainda, nós pelo menos sabemos que existe atividade e intenção de viagem do turista americano. A pesquisa também mostrou que 37% das operadoras pretendem manter as operações turísticas para a América do Sul ativas nos meses de setembro e outubro.
"Nossos membros possuem um comprometimento com o Brasil e com grandes parcerias que construímos ao longo de décadas. No entanto, como eu já descobri, estamos em uma grande montanha-russa. Em um dia podemos ver tendências boas, e logo em seguida, ficamos assustados ou preocupados com alguma coisa. Esse ambiente permanecerá até 2022", concluiu Terry Dale, que também afirmou que a aplicação de medidas de saneamento e de saúde devem ser a prioridade máxima.
O encontro contou pela primeira vez com uma plateia virtual com representantes da iniciativa privada: o CEO do grupo WTC São Paulo, João Nagy; o economista, Roberto Giannetti e o presidente da rede Accor para América do Sul, Patrick Mendes.
Confira o encontro completo abaixo.
Para o encontro chamado de “O novo turista e os novos produtos”, David Goodger apresentou o que vem analisado no desenvolvimento dos modelos de previsão turística e na gestão e atualização regular dos dados globais do setor com abrangência de 185 países, 300 cidades, bem como, fluxo, média de gastos nas viagens e aéreo. Enquanto Terry Dale, da USTOA, trouxe ao debate a sua experiência sobre a recuperação e a reestruturação do mercado americano, além dos novos produtos e processos de comercialização.
Ao iniciar sua apresentação, Goodger apresentou as três áreas em que são trabalhadas ao construir as previsões: a duração das restrições de viagens, as perdas e incertezas econômicas e a queda de confiança do consumidor. "Agora estamos começando a ver as restrições sendo flexibilizadas de forma sequencial para vários destinos do mundo. Vemos primeiro o retorno de viagens domésticas, depois viagens regionais, como para países vizinhos, e depois chegar as viagens de longa distância. O doméstico é a chave, mas não veremos recuperação total até voltarmos ao internacional", afirmou.
Goodger também afirmou que o PIB per capita do Brasil deve cair cerca de 7,5% em 2020, apenas alcançando os níveis do ano passado em 2022. "Temos sim alguns sinais positivos que estamos vendo mais para o final do segundo semestre, temos alguns dados de mobilidade e de alta frequência, e isso tem a ver com o comportamento do consumidor. Vemos atividades relacionadas, como a hospitalidade, melhorando, mas infelizmente esperamos ver algumas coisas recomeçando apenas no terceiro semestre no Brasil. Também vemos algumas restrições que continuarão existindo", explicou o o líder da Tourism Economics.
Já Terry Dale iniciou sua apresentação afirmando que agora é o momento certo para nos unirmos e alinharmos os princípios dos negócios que possam nos ajudar na recuperação da pandemia. Como presidente da associação de operadores, o executivo abordou uma pesquisa feita para avaliar quando o americano voltará a viajar internacionalmente. "Nós descobrimos que 58% de todas as reservas feitas pelos nossos membros durante a pandemia foram transferidas para 2021. E isso me deixa feliz. A intenção de viajar ainda existe no turista americano", afirmou.
Analisando as reservas que estão sendo feitas agora, Dale afirmou que 41% das operadoras membros da USTOA receberam novas reservas de viagens para o terceiro e quarto trimestre de 2020, além de 51% que obtiveram reservas para o primeiro trimestre de 2021. "Embora ainda não conheçamos o volume ainda, nós pelo menos sabemos que existe atividade e intenção de viagem do turista americano. A pesquisa também mostrou que 37% das operadoras pretendem manter as operações turísticas para a América do Sul ativas nos meses de setembro e outubro.
"Nossos membros possuem um comprometimento com o Brasil e com grandes parcerias que construímos ao longo de décadas. No entanto, como eu já descobri, estamos em uma grande montanha-russa. Em um dia podemos ver tendências boas, e logo em seguida, ficamos assustados ou preocupados com alguma coisa. Esse ambiente permanecerá até 2022", concluiu Terry Dale, que também afirmou que a aplicação de medidas de saneamento e de saúde devem ser a prioridade máxima.
O encontro contou pela primeira vez com uma plateia virtual com representantes da iniciativa privada: o CEO do grupo WTC São Paulo, João Nagy; o economista, Roberto Giannetti e o presidente da rede Accor para América do Sul, Patrick Mendes.
Confira o encontro completo abaixo.