Comércio acumula perda de R$124,7 bi em sete semanas, diz CNC
Para a CNC, o valor representa um encolhimento de 56% no faturamento do varejo
De acordo com o estudo da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as perdas diretas impostas ao comércio pela crise provocada pelo novo coronavírus chegará a R$124,7 bilhões após sete semanas do surto da doença. O valor representa um encolhimento de 56% no faturamento do varejo, em relação ao período de início da pandemia.
Para a CNC, a crise tem potencial para eliminar cerca de 2,4 milhões de postos formais de trabalho no setor, em um intervalo de até três meses. "A concretização desse cenário, no entanto, dependerá de como as empresas do setor vão reagir às medidas anunciadas pelo governo e, em última instância, à própria evolução da pandemia nas próximas semanas”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros, ressaltando que a entidade elaborou um guia com orientações sobre o momento da retomada das atividades econômicas no Brasil após a quarentena.
As perdas do setor, que chegaram a R$23,03 bilhões na segunda semana após o início da pandemia, têm diminuído gradativamente desde então. O economista da CNC responsável pelo trabalho, Fabio Bentes, explica que a intensificação de estratégias alternativas, como e-commerce, m-commerce, vendas por aplicativos de redes sociais, serviços de delivery e drive-thru, contribuiu para que as perdas se dessem de forma menos intensa. “Contudo, não foram suficientes para impedir o acúmulo de novos resultados negativos ao longo de todo o mês de abril”, pondera Fabio.
Outro fator que pode ter contribuído para os resultados foi a menor adesão ao isolamento social. De acordo com a consultoria Ihloco, a movimentação de consumidores, medida pelo rastreamento de celulares, que chegou a se aproximar de 70% no fim de março, encontra-se atualmente abaixo dos 44%.
Nas sete semanas encerradas no início de maio, as perdas mais expressivas se concentraram nos segmentos varejistas especializados na venda de itens não essenciais (R$ 111,61 bilhões). Já as vendas de alimentos e medicamentos, segmentos que respondem por 37% do varejo brasileiro, acumularam perdas de R$ 13,12 bilhões no período.
Para a CNC, a crise tem potencial para eliminar cerca de 2,4 milhões de postos formais de trabalho no setor, em um intervalo de até três meses. "A concretização desse cenário, no entanto, dependerá de como as empresas do setor vão reagir às medidas anunciadas pelo governo e, em última instância, à própria evolução da pandemia nas próximas semanas”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros, ressaltando que a entidade elaborou um guia com orientações sobre o momento da retomada das atividades econômicas no Brasil após a quarentena.
As perdas do setor, que chegaram a R$23,03 bilhões na segunda semana após o início da pandemia, têm diminuído gradativamente desde então. O economista da CNC responsável pelo trabalho, Fabio Bentes, explica que a intensificação de estratégias alternativas, como e-commerce, m-commerce, vendas por aplicativos de redes sociais, serviços de delivery e drive-thru, contribuiu para que as perdas se dessem de forma menos intensa. “Contudo, não foram suficientes para impedir o acúmulo de novos resultados negativos ao longo de todo o mês de abril”, pondera Fabio.
Outro fator que pode ter contribuído para os resultados foi a menor adesão ao isolamento social. De acordo com a consultoria Ihloco, a movimentação de consumidores, medida pelo rastreamento de celulares, que chegou a se aproximar de 70% no fim de março, encontra-se atualmente abaixo dos 44%.
Nas sete semanas encerradas no início de maio, as perdas mais expressivas se concentraram nos segmentos varejistas especializados na venda de itens não essenciais (R$ 111,61 bilhões). Já as vendas de alimentos e medicamentos, segmentos que respondem por 37% do varejo brasileiro, acumularam perdas de R$ 13,12 bilhões no período.