Turismo perdeu R$ 14 bilhões em março, diz CNC
Na segunda quinzena de março, a perda foi de R$ 11,96 bilhões com o avanço das medidas preventivas.
De acordo com estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor turístico perdeu mais de R$ 14 bilhões em março devido à pandemia de coronavírus. A entidade já havia divulgado durante o mês a perda de R$ 2,2 bilhões na primeira quinzena de março. Já na segunda quinzena, a perda aumentou drasticamente para R$ 11,96 bilhões com o avanço das medidas preventivas.
"Essa perda histórica acontece devido à elevada correlação positiva entre o fluxo de passageiros e a geração de receitas no Turismo. As atividades econômicas que compõem os setores representados pela CNC dependem da circulação de mercadorias e consumidores e, por isso, são os que apresentam maior potencial de impacto negativo", afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O número também indica para uma queda de 84% no faturamento em relação ao mesmo período de 2019 e um potencial de reduzir 295 mil empregos formais do Turismo nos próximos três meses.
"Historicamente, para cada queda de 10% no volume de receitas do setor, o nível de emprego no setor é impactado em 2%, ou seja, os prejuízos já sofridos pelo setor no mês passado têm potencial para reduzir o nível de ocupação em 295 mil postos formais em até três meses", destacou o economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes. Ele ainda ressalta que o Turismo vinha liderando o processo de recuperação econômica, antes da crise, e tinha tudo para voltar ao nível pré-recessão até o fim deste ano. "Este cenário, agora, está descartado", completou.
Considerando os 16 maiores aeroportos do Brasil, responsáveis por mais de 80% do fluxo de passageiros, as taxas de cancelamento de voos nacionais e internacionais saltaram de uma média diária de 4% nos primeiros dias de março para 88% até o final daquele mês. Já o número de voos confirmados diariamente recuou 91% – em relação à última semana de fevereiro.
Confira a análise completa da CNC.
"Essa perda histórica acontece devido à elevada correlação positiva entre o fluxo de passageiros e a geração de receitas no Turismo. As atividades econômicas que compõem os setores representados pela CNC dependem da circulação de mercadorias e consumidores e, por isso, são os que apresentam maior potencial de impacto negativo", afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O número também indica para uma queda de 84% no faturamento em relação ao mesmo período de 2019 e um potencial de reduzir 295 mil empregos formais do Turismo nos próximos três meses.
"Historicamente, para cada queda de 10% no volume de receitas do setor, o nível de emprego no setor é impactado em 2%, ou seja, os prejuízos já sofridos pelo setor no mês passado têm potencial para reduzir o nível de ocupação em 295 mil postos formais em até três meses", destacou o economista da CNC responsável pelo levantamento, Fabio Bentes. Ele ainda ressalta que o Turismo vinha liderando o processo de recuperação econômica, antes da crise, e tinha tudo para voltar ao nível pré-recessão até o fim deste ano. "Este cenário, agora, está descartado", completou.
Considerando os 16 maiores aeroportos do Brasil, responsáveis por mais de 80% do fluxo de passageiros, as taxas de cancelamento de voos nacionais e internacionais saltaram de uma média diária de 4% nos primeiros dias de março para 88% até o final daquele mês. Já o número de voos confirmados diariamente recuou 91% – em relação à última semana de fevereiro.
Confira a análise completa da CNC.