Google mapeia mobilidade de brasileiros durante isolamento
Documentos mostram como as visitas e o tempo de permanência em locais diferentes ao redor do mundo mudaram
O Google preparou relatórios para ajudar a entender as respostas às orientações de distanciamento social relacionadas à covid-19. A gigante do setor de tecnologia pontua que este material não deve ser usado para fins de diagnóstico médico, prognóstico ou tratamento e também não se destina a ser utilizado para orientação sobre planos de viagem pessoais.
Os documentos mostram como as visitas e o tempo de permanência em locais de diferentes categorias ao redor do mundo mudaram em comparação com uma linha de base. As alterações foram calculadas usando o mesmo tipo de dados agregados e anônimos que mostram os horários de pico em locais no Google Maps. Foram incluídas categorias que são úteis para os esforços de distanciamento social, bem como para o acesso a serviços essenciais.
Com dados coletados no dia 29 de março, a linha de base utilizada para comparação foi um período de cinco semanas, de 3 de janeiro a 6 de fevereiro de 2020.
BRASIL
No Brasil como um todo, houve uma queda de 71% em locais destinados a lazer e compras, como restaurantes, cafés, shopping centers, parques temáticos, museus, bibliotecas e cinemas. Supermercado, mercados de agricultores, lojas especializadas em alimentos, drogarias e farmácias sentiram uma redução de 35% na mobilidade de pessoas.
Já em espaços abertos, como parques, praias, marinas e jardins públicos, uma queda de 70% foi registrada. Outra redução substancial foi em centros de transporte público, como estações de metrô, ônibus e trem, apresentando menos 62%.
Os locais de trabalho, principalmente com a maioria das empresas adotando o home office, sofreram uma queda de 34%. A única categoria que, por motivos óbvios, apresentou um crescimento foi a residencial, com um aumento de 17%.
ESTADOS
Em São Paulo, a categoria de lazer e compras sofreu uma queda de 72% em relação à linha de base; redução de 36% em supermercados e farmácias; diminuição de 71% em parques; queda de 62% em centros de transporte público; redução de 37% em locais de trabalho; e aumento de 17% em locais de residência.
No Rio de Janeiro, houve as seguintes reduções: 72% em lazer e compras; 32% em supermercados e farmácias; 74% em parques e praias; 61% em centros de transportes públicos; 37% em workplaces; e crescimento de 17% na categoria residencial.
Já Minas Gerais sofreu queda de 66% em locais de compra e lazer; de 29% em mercados e drogarias; de 46% em parques públicos; de 57% em centros de metrôs, trens e ônibus; 30% em locais de trabalho; e um aumento de 15% em locais de residência, em comparação à linha de base.
No Distrito Federal, foi relatada uma diminuição de 68% na categoria de lazer e compras; de 28% em mercados e farmácias; 63% em áreas públicas, como parques e jardins; 56% em centros de transporte público; 36% em escritórios e locais de trabalho; e um crescimento de 20% nas residências.
Rio Grande do Sul apresentou reduções de 75%, 39%, 73%, 67% e 36% em locais de lazer e compras, supermercados e drogarias, parques, estações de transporte público e locais de trabalho, respectivamente. A categoria residencial teve um aumento de 20%.
Os documentos mostram como as visitas e o tempo de permanência em locais de diferentes categorias ao redor do mundo mudaram em comparação com uma linha de base. As alterações foram calculadas usando o mesmo tipo de dados agregados e anônimos que mostram os horários de pico em locais no Google Maps. Foram incluídas categorias que são úteis para os esforços de distanciamento social, bem como para o acesso a serviços essenciais.
Com dados coletados no dia 29 de março, a linha de base utilizada para comparação foi um período de cinco semanas, de 3 de janeiro a 6 de fevereiro de 2020.
BRASIL
No Brasil como um todo, houve uma queda de 71% em locais destinados a lazer e compras, como restaurantes, cafés, shopping centers, parques temáticos, museus, bibliotecas e cinemas. Supermercado, mercados de agricultores, lojas especializadas em alimentos, drogarias e farmácias sentiram uma redução de 35% na mobilidade de pessoas.
Já em espaços abertos, como parques, praias, marinas e jardins públicos, uma queda de 70% foi registrada. Outra redução substancial foi em centros de transporte público, como estações de metrô, ônibus e trem, apresentando menos 62%.
Os locais de trabalho, principalmente com a maioria das empresas adotando o home office, sofreram uma queda de 34%. A única categoria que, por motivos óbvios, apresentou um crescimento foi a residencial, com um aumento de 17%.
ESTADOS
Em São Paulo, a categoria de lazer e compras sofreu uma queda de 72% em relação à linha de base; redução de 36% em supermercados e farmácias; diminuição de 71% em parques; queda de 62% em centros de transporte público; redução de 37% em locais de trabalho; e aumento de 17% em locais de residência.
No Rio de Janeiro, houve as seguintes reduções: 72% em lazer e compras; 32% em supermercados e farmácias; 74% em parques e praias; 61% em centros de transportes públicos; 37% em workplaces; e crescimento de 17% na categoria residencial.
Já Minas Gerais sofreu queda de 66% em locais de compra e lazer; de 29% em mercados e drogarias; de 46% em parques públicos; de 57% em centros de metrôs, trens e ônibus; 30% em locais de trabalho; e um aumento de 15% em locais de residência, em comparação à linha de base.
No Distrito Federal, foi relatada uma diminuição de 68% na categoria de lazer e compras; de 28% em mercados e farmácias; 63% em áreas públicas, como parques e jardins; 56% em centros de transporte público; 36% em escritórios e locais de trabalho; e um crescimento de 20% nas residências.
Rio Grande do Sul apresentou reduções de 75%, 39%, 73%, 67% e 36% em locais de lazer e compras, supermercados e drogarias, parques, estações de transporte público e locais de trabalho, respectivamente. A categoria residencial teve um aumento de 20%.