Turismo brasileiro já perdeu R$ 2,2 bi em março, diz CNC
A CNC estima que a receita do Turismo brasileiro tenha retraído 16,7% nos 15 primeiros dias de março.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o volume de receita do Turismo brasileiro tenha retraído 16,7% nos 15 primeiros dias de março. A comparação feita ao mesmo período de 2019 equivale a uma perda de R$2,2 bilhões em função da crise gerada pelo coronavírus. A projeção também indica que os prejuízos já sofridos pelo setor têm potencial de reduzir até 115,6 mil empregos formais.
“O setor de comércio, serviços e Turismo é o que apresenta maior potencial de impacto negativo. As atividades econômicas que o compõem dependem da circulação de mercadorias e consumidores. Em especial no Turismo, afetado frontalmente pela impossibilidade de viagens, reservas e visitações, ação necessária para prevenção ao novo vírus”, explicou o presidente da CNC, José Roberto Tadros, alertando que o impacto no segmento do comércio será sentido com defasagem um pouco maior.
O economista da Confederação responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, observa que o setor de Turismo vinha liderando o processo de recuperação econômica e tinha tudo para voltar ao nível pré-recessão até o fim deste ano. “Caso a epidemia no território brasileiro siga o padrão chinês, o pico de contaminação se daria na segunda quinzena de abril. Todavia, ainda não é possível estimar como será a curva evolutiva do número total de casos no Brasil”, esclarece o economista.
Para fazer o estudo, a CNC cruzou informações do Índice de Atividade do Turismo do IBGE com dados relativos ao fluxo de passageiros em voos domésticos e internacionais, levando em conta ainda a elasticidade entre a demanda por voos nos países mais infectados e o número de casos registrados da doença. O cálculo do desemprego no setor leva em conta que, historicamente, para cada queda de 10% no volume de receitas do turismo, o nível de emprego no setor é impactado em 2%.
“O setor de comércio, serviços e Turismo é o que apresenta maior potencial de impacto negativo. As atividades econômicas que o compõem dependem da circulação de mercadorias e consumidores. Em especial no Turismo, afetado frontalmente pela impossibilidade de viagens, reservas e visitações, ação necessária para prevenção ao novo vírus”, explicou o presidente da CNC, José Roberto Tadros, alertando que o impacto no segmento do comércio será sentido com defasagem um pouco maior.
O economista da Confederação responsável pelo levantamento, Fabio Bentes, observa que o setor de Turismo vinha liderando o processo de recuperação econômica e tinha tudo para voltar ao nível pré-recessão até o fim deste ano. “Caso a epidemia no território brasileiro siga o padrão chinês, o pico de contaminação se daria na segunda quinzena de abril. Todavia, ainda não é possível estimar como será a curva evolutiva do número total de casos no Brasil”, esclarece o economista.
Para fazer o estudo, a CNC cruzou informações do Índice de Atividade do Turismo do IBGE com dados relativos ao fluxo de passageiros em voos domésticos e internacionais, levando em conta ainda a elasticidade entre a demanda por voos nos países mais infectados e o número de casos registrados da doença. O cálculo do desemprego no setor leva em conta que, historicamente, para cada queda de 10% no volume de receitas do turismo, o nível de emprego no setor é impactado em 2%.