Cenário da economia traz oportunidades, diz CNC
Atual cenário beneficia setores de bens de consumo não duráveis, menos dependente das importações
O cenário vivido hoje pelos mercados, com reflexos na derrubada da bolsa brasileira e na alta do dólar, está provocando pânico, mas pode também representar algumas oportunidades para o País. A avaliação é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
“Uma consequência das turbulências será um cenário interno com inflação e juros mais baixos, o que deve garantir aumento das vendas do varejo brasileiro em 2020, a despeito das convulsões na economia global”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “O empresário do comércio deverá ter ainda um ano com boas perspectivas nas vendas”.
Já o chefe da Divisão Econômica da CNC, Carlos Thadeu de Freitas, vê a queda da bolsa como consequência da perda de valor de empresas brasileiras no atual cenário global, como Petrobras e Vale. “As empresas que têm dinheiro lá fora em títulos ainda não perderam nada. Enquanto ficar somente no mercado de ações, não haverá maiores problemas, mas, se cair o mercado de títulos de crédito, muda bastante este cenário”, avalia Carlos Thadeu.
Para os empresários do comércio, este é um cenário que beneficia principalmente os setores de bens de consumo não duráveis, menos dependentes das importações, principalmente da China. A conjunção de juros em queda e inflação mais baixa facilita as compras a crédito.
“As vendas este ano devem aumentar, os juros estão baixos e vão cair mais ainda. A expectativa hoje para o IPCA é de 2% a 2,5%, o petróleo está em queda, e os juros podem cair para a casa dos 3%. Ou seja, para o comerciante, principalmente para o que vende a prazo, é um cenário muito bom”, afirma Thadeu.
“Uma consequência das turbulências será um cenário interno com inflação e juros mais baixos, o que deve garantir aumento das vendas do varejo brasileiro em 2020, a despeito das convulsões na economia global”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “O empresário do comércio deverá ter ainda um ano com boas perspectivas nas vendas”.
Já o chefe da Divisão Econômica da CNC, Carlos Thadeu de Freitas, vê a queda da bolsa como consequência da perda de valor de empresas brasileiras no atual cenário global, como Petrobras e Vale. “As empresas que têm dinheiro lá fora em títulos ainda não perderam nada. Enquanto ficar somente no mercado de ações, não haverá maiores problemas, mas, se cair o mercado de títulos de crédito, muda bastante este cenário”, avalia Carlos Thadeu.
Para os empresários do comércio, este é um cenário que beneficia principalmente os setores de bens de consumo não duráveis, menos dependentes das importações, principalmente da China. A conjunção de juros em queda e inflação mais baixa facilita as compras a crédito.
“As vendas este ano devem aumentar, os juros estão baixos e vão cair mais ainda. A expectativa hoje para o IPCA é de 2% a 2,5%, o petróleo está em queda, e os juros podem cair para a casa dos 3%. Ou seja, para o comerciante, principalmente para o que vende a prazo, é um cenário muito bom”, afirma Thadeu.