Indústria de viagens ficou mais resistente a crises; veja estudo
Estudo foi divulgado pelo World Travel & Tourism Council em parceria com a Global Rescue, avaliando 90 situações de crise, incluindo política e segurança
O setor de viagens está mais resistente a situações de crise, segundo pesquisa do World Travel & Tourism Council (WTTC) em parceria com a Global Rescue. Considerando o impacto de 90 crises entre 2001 e 2018, a nível nacional e municipal, o tempo médio de recuperação do Turismo diminui de 26 meses para 10 meses (no ano passado). Foram examinados o tempo de recuperação, chegadas perdidas e gastos de visitantes.
Das quatro categorias de crise analisadas, a instabilidade política é a mais desafiadora, com tempos médios de recuperação de 22,2 meses, com o mínimo de dez meses. Já os incidentes relacionados ao terrorismo ou segurança tiveram o menor tempo médio de recuperação, de 11,5 meses, com um mínimo de dois meses. Das 90 crises analisadas, 32% foram relacionadas ao terrorismo/segurança, 13% a doenças/ surtos, 19% a instabilidade política e 36% relacionadas a desastres naturais.
“Esta pesquisa abrangente mostra o quão resistente é o setor de viagens e Turismo. Embora ainda haja trabalho a ser feito, os dados mostram que os tempos de recuperação caíram significativamente nas últimas duas décadas e que foram feitos grandes avanços. É crucial continuar aprendendo com incidentes anteriores e também a nos unir por meio de parcerias público-privadas para fazer uma diferença real na redução do impacto econômico e humano", comenta a presidente e CEO do WTTC, Gloria Guevara.
A PANROTAS é media partner do WTTC