Emprego encerra 1º semestre com alta de 1,04%, diz Caged
Agropecuária foi setor com melhor desempenho, com saldo de positivo de 40.917 postos de trabalho.
Segundo a pesquisa, o emprego formal conseguiu se manter estável em junho no Brasil. Foram registradas no mês 1,16 milhão de admissões e também 1,16 milhão de desligamentos, que resultaram em um saldo negativo de 661 vagas. No acumulado do ano, o saldo ficou positivo em +392 mil empregos, um crescimento de 1,04% em relação ao primeiro semestre de 2017.
As atividades que mais criaram vagas foram as ligadas à Agropecuária, que teve saldo de 40 mil empregos, resultantes de 113 mil admissões e 72 mil desligamentos, uma expansão de 2,58%. As culturas que mais contribuíram para esse resultado na agricultura foram as de café e laranja, além das Atividades de Apoio à Agricultura (11 mil novos postos), destaque especialmente em São Paulo (nove mil postos a mais).
As áreas que mais empregaram foram as de coleta, tratamento e disposição de resíduos não perigosos. Houve ainda geração de empregos na captação, tratamento e distribuição de água e na distribuição de energia elétrica.
O setor de serviços ficou estável em junho, com saldo de 589 empregos formais, consequência de 480 mil admissões e 479 mil desligamentos. As demais áreas da economia tiveram desempenho negativo no mês.
O Comércio foi o setor com o pior resultado de junho, com retração de -0,23% em relação a maio. O saldo do mês ficou em -20 mil vagas, devido às 279 mil admissões e 300 mil desligamentos. Em seguida, veio a Indústria de Transformação, que admitiu 176 mil trabalhadores e desligou 196 mil, apresentando um saldo de -20 mil vagas, uma queda de -0,28% em relação ao mês anterior.
DESEMPENHO REGIONAL
Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram crescimento no emprego formal em junho. No Centro-Oeste foram criadas oito mil vagas; no Sudeste e no Nordeste, três mil; e no Norte, 930. Apenas na região Sul o saldo foi negativo, com o fechamento de 17 mil postos.
Dezesseis unidades federativas registraram variação positiva no emprego e onze, negativa. Os melhores resultados foram em Minas Gerais, onde foram abertas 12 mil vagas, Mato Grosso, com cinco mil vagas, Maranhão e Goiás, com dois mil. Os menores saldos foram no Paraná, com fechamento de seis mil postos.