Estudo: o que os millennials querem comprar em 2018?
Euromonitor destaca importância da identificação com as marcas, influência da tecnologia e experiências com significado para o mercado
A economia global nunca foi tão forte como em 2018, e o gasto dos consumidores pelo mundo deve bater a maior marca desde 2011, segundo a consultoria Euromonitor International (EI). Já os hábitos desses compradores passam por um processo de mudança afetado, principalmente, pelo crescimento de importância dos millennials, mas será que o mercado está totalmente preparado para eles? Invasão tecnológica, marcas comprometidas, representatividade do consumidor e experiências significativas são apenas algumas dos pontos mostrados no estudo Top 10 Tendências Globais de Consumo para 2018. Confira os destaques abaixo.
Com a tendência Clean Lifers, o Euromonitor mostra o aumento de um público que prefere escolhas saudáveis e com significado. Um passeio pelo parque ao invés de uma noite no bar, além de uma refeição vegana em vez de uma ida a um restaurante de grife são tópicos comuns para esse cliente, que quer experiências que façam sentido.
Uma viagem com tour cultural e participação em uma ação comunitária, por exemplo, passa a ganhar força, mas sempre lembrando da família, que tem forte presença ao lado desse público. Dados do EI mostram que os millennials são maioria nas respostas que envolvem tópicos como "fazer a diferença", "gastar dinheiro com experiências em vez de coisas", "consumir produtos de origem não-animal" e "passar mais tempo com os familiares".
The Borrowers é o movimento que promete reformular a economia mundial, e parece já ter começado. Ao invés de comprar filmes, o millennial prefere uma assinatura do Netflix, assim como o mesmo acontece com os álbuns de música e o serviço de streaming Spotify, revelando um cliente que deixa de lado o conceito de posse.
A tecnologia aliada ao conceito de serviços faz com que ambos, tanto fornecedores quanto clientes, sejam mais eficientes no uso, facilitando a tendência de compartilhamento que já é vista em marcas como Uber e Airbnb. A tendência Co-Living, por sua vez, mostra produtos que incitam o relacionamento com a cultura local, como propõem as Experiências Airbnb, por exemplo, ganham força entre os consumidores.
Ainda visando os avanços tecnológicos, o View In My Roomers destaca a conexão da realidade virtual (VR) com espaços físicos como o próximo grande passo para o consumo. Nesse ponto, o Turismo é um dos grandes beneficiados.
Segundo a pesquisa do Euromonitor, feita neste ano em parceria com o Ericsson Consumer Lab por países da Europa, Ásia e os Estados Unidos, 25% dos consumidores gostariam de explorar um destino utilizando óculos VR antes de definirem sua viagem. A própria Expedia já afirmou que crê na realidade virtual como a grande tendência para vender viagens.
Já o Call Out Culture é a linha que aponta para o empoderamento do ativismo do consumidor. Enquanto os Trending Topics (assuntos mais comentados), do Twitter, ditam tendências, o mercado tenta entender esse movimento. Viralizar nas redes sociais deixou de ser apenas para as grandes companhias, com campanhas milionárias de publicidade, e hoje se estende à simpatia de um comprador com a marca.
Números do EI mostram que o Brasil é o vice-líder em presença nas redes sociais, com mais de 80% dos entrevistados visitando ou atualizando frequentemente suas páginas. Apenas a Tailândia supera o público brasileiro, que ganha cada vez mais destaque no mercado on-line entre empresas como o próprio Twitter e Facebook.
O I-Designer é a personificação do produto customizável. O EI destaca que, cada vez mais, o millennial quer fazer parte daquilo que ele vai adquirir, seja com uma interação via rede social ou participação no processo de criação. No Turismo, o destaque fica por conta da tendência crescente de buscas por uma personalização nas viagens.
Por fim, ao falar de preços e renda, o Euromonitor coloca a geração millennial como sobrevivente (The Survivors). Justamente por uma média de renda mais baixa desses consumidores, ganham destaques os produtos de menor valor, e outlets e lojas de fábrica devem aparecer mais ao longo dos próximos anos para atender a essa demanda.
Com a tendência Clean Lifers, o Euromonitor mostra o aumento de um público que prefere escolhas saudáveis e com significado. Um passeio pelo parque ao invés de uma noite no bar, além de uma refeição vegana em vez de uma ida a um restaurante de grife são tópicos comuns para esse cliente, que quer experiências que façam sentido.
Uma viagem com tour cultural e participação em uma ação comunitária, por exemplo, passa a ganhar força, mas sempre lembrando da família, que tem forte presença ao lado desse público. Dados do EI mostram que os millennials são maioria nas respostas que envolvem tópicos como "fazer a diferença", "gastar dinheiro com experiências em vez de coisas", "consumir produtos de origem não-animal" e "passar mais tempo com os familiares".
The Borrowers é o movimento que promete reformular a economia mundial, e parece já ter começado. Ao invés de comprar filmes, o millennial prefere uma assinatura do Netflix, assim como o mesmo acontece com os álbuns de música e o serviço de streaming Spotify, revelando um cliente que deixa de lado o conceito de posse.
A tecnologia aliada ao conceito de serviços faz com que ambos, tanto fornecedores quanto clientes, sejam mais eficientes no uso, facilitando a tendência de compartilhamento que já é vista em marcas como Uber e Airbnb. A tendência Co-Living, por sua vez, mostra produtos que incitam o relacionamento com a cultura local, como propõem as Experiências Airbnb, por exemplo, ganham força entre os consumidores.
Ainda visando os avanços tecnológicos, o View In My Roomers destaca a conexão da realidade virtual (VR) com espaços físicos como o próximo grande passo para o consumo. Nesse ponto, o Turismo é um dos grandes beneficiados.
Segundo a pesquisa do Euromonitor, feita neste ano em parceria com o Ericsson Consumer Lab por países da Europa, Ásia e os Estados Unidos, 25% dos consumidores gostariam de explorar um destino utilizando óculos VR antes de definirem sua viagem. A própria Expedia já afirmou que crê na realidade virtual como a grande tendência para vender viagens.
Já o Call Out Culture é a linha que aponta para o empoderamento do ativismo do consumidor. Enquanto os Trending Topics (assuntos mais comentados), do Twitter, ditam tendências, o mercado tenta entender esse movimento. Viralizar nas redes sociais deixou de ser apenas para as grandes companhias, com campanhas milionárias de publicidade, e hoje se estende à simpatia de um comprador com a marca.
Números do EI mostram que o Brasil é o vice-líder em presença nas redes sociais, com mais de 80% dos entrevistados visitando ou atualizando frequentemente suas páginas. Apenas a Tailândia supera o público brasileiro, que ganha cada vez mais destaque no mercado on-line entre empresas como o próprio Twitter e Facebook.
O I-Designer é a personificação do produto customizável. O EI destaca que, cada vez mais, o millennial quer fazer parte daquilo que ele vai adquirir, seja com uma interação via rede social ou participação no processo de criação. No Turismo, o destaque fica por conta da tendência crescente de buscas por uma personalização nas viagens.
Por fim, ao falar de preços e renda, o Euromonitor coloca a geração millennial como sobrevivente (The Survivors). Justamente por uma média de renda mais baixa desses consumidores, ganham destaques os produtos de menor valor, e outlets e lojas de fábrica devem aparecer mais ao longo dos próximos anos para atender a essa demanda.