Eventos pós-pandemia focam em resiliência e propósito
Segundo Raffaele Cecere, CEO da R1, encontros sempre foram se adequando aos objetivos e necessidades
Por Raffaele Cecere, CEO do Grupo R1
O setor de eventos vem se reinventando como todos os outros no Turismo. No Brasil, o segmento passou por grandes desafios, em especial as crises vividas em 2008, 2014 e, mais recentemente, em 2020, com a pandemia, que acredito ser a pior das crises, pois tudo ficou paralisado. Contudo, ao longo do tempo os eventos sempre foram se adequando aos objetivos e necessidades. Hoje, por exemplo, não temos mais pequenos encontros, pois a tecnologia acabou por suprir algumas necessidades de deslocamentos.
As empresas também investiram na criação de espaços internos, o que teve impacto direto para as áreas de eventos em hotéis em determinados tipos de atividades, em especial treinamentos. Eventos hoje têm um propósito muito mais estratégico do que há 20 anos, até porque em alguns setores é a única maneira de se aproximar de seus clientes diretamente, que é o caso da indústria farmacêutica, por exemplo, que por sua vez tem restrições amplas com relação ao marketing.
A indústria automobilística descentralizou em vários eventos durante ao ano, pois não fazia mais sentido manter uma feira anual, tendo em vista que o lançamento de veículos tem um ciclo muito menor, e as novidades precisam de uma resposta muito maior diante a velocidade do setor, além obviamente dos custos que são menores em relação ao antigo salão do automóvel.
Os eventos estão cada vez maiores e mais bem produzidos. Os shows e festivais caíram no gosto do público. Por exemplo, esse ano o carnaval do Rio de Janeiro ganhou uma produção diferenciada, com um show de luzes na Passarela do Samba, ou seja, quando não havia escola de samba na avenida, o sambódromo virou um grande espetáculo. As tecnologias estão mais acessíveis e as empresas estão cada vez mais profissionais e nesse sentido, nosso grupo vem acompanhando as tendências e se adaptando para estas novas demandas.
Ainda temos grandes desafios, pois há uma grande concentração de demanda, porém vejo que isso está melhorando a cada ano e eventos certamente são uma grande ferramenta para que as empresas e pessoas possam se conectar da melhor forma possível, com grandes experiências e conteúdos extraordinários.
Este artigo faz parte da edição 1551 da Revista PANROTAS. Confira:
O setor de eventos vem se reinventando como todos os outros no Turismo. No Brasil, o segmento passou por grandes desafios, em especial as crises vividas em 2008, 2014 e, mais recentemente, em 2020, com a pandemia, que acredito ser a pior das crises, pois tudo ficou paralisado. Contudo, ao longo do tempo os eventos sempre foram se adequando aos objetivos e necessidades. Hoje, por exemplo, não temos mais pequenos encontros, pois a tecnologia acabou por suprir algumas necessidades de deslocamentos.
As empresas também investiram na criação de espaços internos, o que teve impacto direto para as áreas de eventos em hotéis em determinados tipos de atividades, em especial treinamentos. Eventos hoje têm um propósito muito mais estratégico do que há 20 anos, até porque em alguns setores é a única maneira de se aproximar de seus clientes diretamente, que é o caso da indústria farmacêutica, por exemplo, que por sua vez tem restrições amplas com relação ao marketing.
A indústria automobilística descentralizou em vários eventos durante ao ano, pois não fazia mais sentido manter uma feira anual, tendo em vista que o lançamento de veículos tem um ciclo muito menor, e as novidades precisam de uma resposta muito maior diante a velocidade do setor, além obviamente dos custos que são menores em relação ao antigo salão do automóvel.
Os eventos estão cada vez maiores e mais bem produzidos. Os shows e festivais caíram no gosto do público. Por exemplo, esse ano o carnaval do Rio de Janeiro ganhou uma produção diferenciada, com um show de luzes na Passarela do Samba, ou seja, quando não havia escola de samba na avenida, o sambódromo virou um grande espetáculo. As tecnologias estão mais acessíveis e as empresas estão cada vez mais profissionais e nesse sentido, nosso grupo vem acompanhando as tendências e se adaptando para estas novas demandas.
Ainda temos grandes desafios, pois há uma grande concentração de demanda, porém vejo que isso está melhorando a cada ano e eventos certamente são uma grande ferramenta para que as empresas e pessoas possam se conectar da melhor forma possível, com grandes experiências e conteúdos extraordinários.
Este artigo faz parte da edição 1551 da Revista PANROTAS. Confira: