Para Carlos Prado, ministra deve liderar processo integrador no Turismo
Leia na íntegra o artigo escrito pelo CEO da Tour House sobre Daniela Carneiro
Em seu novo artigo, o CEO do grupo Tour House, Carlos Prado, destaca as qualidades da nova ministra do Turismo, Daniela Carneiro, afirmando que ela tem a chance de promover a inserção de políticas de Estado na área – e não apenas ficar a reboque das circunstâncias governamentais.
Além disso, Prado reforça que é preciso reformatar um projeto ambicioso e viável para o Brasil, e que Daniela precisa liderar um processo integrador do Turismo.
Confira o artigo na íntegra:
"Agregar, articular e ouvir o trade de Turismo"
Já vivemos o suficiente para compreender que a unanimidade inexiste, especialmente quando da formação de novas equipes de governo. No caso brasileiro atual, a governabilidade passa pela necessidade de coalizão. E da acomodação de representações partidárias. É nesse contexto que procuro reduzir, de certa forma, a taxa de desapontamento em relação à escolha da nova ministra do Turismo, Daniela Carneiro. E quero me surpreender, positivamente.
Todos sabemos que a ministra, reeleita para a Câmara Federal, tem formação em Pedagogia. E deve sua ascensão política ao interior do Rio de Janeiro. Embora não exiba expertise desejável e notória na área de Turismo, há outros atributos importantes que podem compensar essa lacuna. Um deles é a disposição de se cercar de quem seja do ramo e tenha ideias claras sobre como transformar o Turismo em uma indústria poderosa. E ganhe o status de vetor econômico de primeira grandeza.
O fato é que o Turismo não pode ser percebido como apêndice e um mero meio para satisfazer interesses menores, não raro de inspiração fisiológica. A nova ministra tem a chance histórica de protagonizar a inserção de políticas de Estado na área – e não apenas ficar a reboque das circunstâncias governamentais. É preciso reformatar um projeto ambicioso e viável para o país no seu todo, por meio da articulação que integre a pluralidade regional.
A nova ministra precisa liderar um processo integrador do Turismo brasileiro, fundamentado em propostas, projetos e pleitos junto ao presidente Lula. E, ao mesmo tempo, buscar apoio interministerial e do próprio Congresso Nacional. A pasta, mais uma vez, sofre com a timidez orçamentária. Mas pode reverter essa realidade por meio de ações programáticas voltadas para soluções em âmbito público-privado.
Daí nossa expectativa da montagem de uma equipe técnica de alto nível, determinada a atrair e prestigiar as lideranças do trade de Turismo, em todos os segmentos deste mercado. Falamos das viagens corporativas,Turismo rural, cultural, de intercâmbio, gastronômico, de parques temáticos e naturais, de saúde, aventura, entre outros. Uma autêntica cruzada para demonstrar que Turismo significa geração de empregos, distribuição de renda e aumento da arrecadação tributária sem elevação de alíquotas.
Hoje, o Brasil voltou a despertar as atenções do mundo, depois de um período conturbado por equívocos de natureza diversa, entre eles o descaso com questões relacionadas ao meio ambiente. Saímos de um certo ostracismo para reabrir as janelas ao cenário internacional. Somos posicionados em primeiro lugar, em matéria de belezas naturais. E somos reconhecidos pela hospitalidade do nosso povo. No entanto, isso não basta. Temos de inovar em propósitos e governança, para lapidar essa pedra preciosa que é o Turismo nacional."
Além disso, Prado reforça que é preciso reformatar um projeto ambicioso e viável para o Brasil, e que Daniela precisa liderar um processo integrador do Turismo.
Confira o artigo na íntegra:
"Agregar, articular e ouvir o trade de Turismo"
Já vivemos o suficiente para compreender que a unanimidade inexiste, especialmente quando da formação de novas equipes de governo. No caso brasileiro atual, a governabilidade passa pela necessidade de coalizão. E da acomodação de representações partidárias. É nesse contexto que procuro reduzir, de certa forma, a taxa de desapontamento em relação à escolha da nova ministra do Turismo, Daniela Carneiro. E quero me surpreender, positivamente.
Todos sabemos que a ministra, reeleita para a Câmara Federal, tem formação em Pedagogia. E deve sua ascensão política ao interior do Rio de Janeiro. Embora não exiba expertise desejável e notória na área de Turismo, há outros atributos importantes que podem compensar essa lacuna. Um deles é a disposição de se cercar de quem seja do ramo e tenha ideias claras sobre como transformar o Turismo em uma indústria poderosa. E ganhe o status de vetor econômico de primeira grandeza.
O fato é que o Turismo não pode ser percebido como apêndice e um mero meio para satisfazer interesses menores, não raro de inspiração fisiológica. A nova ministra tem a chance histórica de protagonizar a inserção de políticas de Estado na área – e não apenas ficar a reboque das circunstâncias governamentais. É preciso reformatar um projeto ambicioso e viável para o país no seu todo, por meio da articulação que integre a pluralidade regional.
A nova ministra precisa liderar um processo integrador do Turismo brasileiro, fundamentado em propostas, projetos e pleitos junto ao presidente Lula. E, ao mesmo tempo, buscar apoio interministerial e do próprio Congresso Nacional. A pasta, mais uma vez, sofre com a timidez orçamentária. Mas pode reverter essa realidade por meio de ações programáticas voltadas para soluções em âmbito público-privado.
Daí nossa expectativa da montagem de uma equipe técnica de alto nível, determinada a atrair e prestigiar as lideranças do trade de Turismo, em todos os segmentos deste mercado. Falamos das viagens corporativas,Turismo rural, cultural, de intercâmbio, gastronômico, de parques temáticos e naturais, de saúde, aventura, entre outros. Uma autêntica cruzada para demonstrar que Turismo significa geração de empregos, distribuição de renda e aumento da arrecadação tributária sem elevação de alíquotas.
Hoje, o Brasil voltou a despertar as atenções do mundo, depois de um período conturbado por equívocos de natureza diversa, entre eles o descaso com questões relacionadas ao meio ambiente. Saímos de um certo ostracismo para reabrir as janelas ao cenário internacional. Somos posicionados em primeiro lugar, em matéria de belezas naturais. E somos reconhecidos pela hospitalidade do nosso povo. No entanto, isso não basta. Temos de inovar em propósitos e governança, para lapidar essa pedra preciosa que é o Turismo nacional."