CVC cria programa para agentes autônomos e mais 4 novos projetos
Programa não usará marca CVC e será lançado pela RexturAdvance
O presidente da CVC Corp, Leonel Andrade, elencou cinco projetos prioritários para 2021 no grupo:
1) um programa para agentes de viagens autônomos;
2) uma turbinada na VHC Hospitality, saltando de 220 para 8 mil propriedades no Brasil, Estados Unidos, Portugal e Espanha;
3) o Reprograma, para marcar a preocupação da CVC Corp com sustentabilidade;
4) o lançamento de um marketplace de nichos e viagens temáticas – a CVC Corp quer liderar a oferta de produtos tematizados, como viagens para os mais velhos, wellness, LGBT, voluntariado, ecoturismo;
e 5) lançamento do Mais CVC, programa de fidelidade que tem potencial para mais de 20 milhões de associados e que terá um clube, como o que Leonel Andrade criou no Smiles.
AGENTES INDEPENDENTES
O programa para agentes de viagens independentes, prometido por Andrade em entrevistas à PANROTAS em 2020, visa dar uma estrutura para os consultores e agentes de viagens independentes venderem os produtos CVC Corp a seus clientes. O crescimento desses consultores já era tendência pré-pandemia, mas a crise, com demissões e enxugamento de empresas, acelerou a entrada de mais players nesse segmento. O programa terá uma marca própria e não usará a marca CVC.
A CVC Corp promete lançar esse produto ainda este ano, embaixo do guarda-chuva da RexturAdvance, a divisão B2B do grupo.
O programa Agente Autônomo de Turismo terá app próprio, será todo digital e terá acesso a todos os produtos CVC. Segundo Andrade, o produto é complementar e não concorre com o modelo de franquias. “Temos a melhor distribuição física, com nossas lojas, temos OTA, onde ainda não somos relevantes, e agora apostamos nesse modelo, em que esses especialistas vão ao cliente, como ocorre nas indústrias de cosméticos e financeira, por exemplo”, explicou.
O agente autônomo também não terá a mesma comissão ou remuneração que o franqueado CVC, que tem um custo e investimentos maiores que um profissional independente.
"O agente autônomo terá remuneração bem menor, mas é destinado a pessoas que terão menos horas de trabalho e mais liberdade", disse Leonel Andrade. "No mundo inteiro o negócio de agentes de Turismo é forte. Já vimos essa transformação em outros setores, como o mercado financeiro, na distribuição de ativos e passivos. Ou nos cosméticos. Nada disso invalidou as lojas físicas. Se não fizermos, alguém vai fazer. Temos escala, conhecimento do negócio, relacionamento...todo mundo está torcendo para que a gente faça isso. É complementar, sem dúvida nenhuma. Nosso franqueado continuará sendo nosso principal canal de distribuição, que tem nossa marca. Os agentes autônomos não trabalharão com essa marca", finalizou.