Filip Calixto   |   12/02/2020 18:17
Atualizada em 12/02/2020 18:32

TUI comunica compra da Hapag-Lloyd e encerra operações na Itália

Em evento realizado na Alemanha o Grupo Tui comunicou a compra da Hapag-Lloyd, sua saída da Itália e ainda divulgou alguns números financeiros

Divulgação/TUI
Lideranças da empresa receberam investidores, parceiros e acionistas em evento na Alemanha
Lideranças da empresa receberam investidores, parceiros e acionistas em evento na Alemanha
Em evento realizado ontem (11), na TUI Arena, na Alemanha, o Grupo TUI reuniu investidores e equipe para apresentar resultados e contar novidades e estratégias. Na ocasião, os líderes da companhia explicaram a ideia de expansão verticalizada com a comercialização do portfólio próprio, a compra da marca de cruzeiros Hapag-Lloyd pela TUI Cruises, numa joint-venture com a Royal Caribbean, e o encerramento das atividades da TUI Itália. Sobrou tempo ainda para apresentar os resultados do primeiro trimestre do ano fiscal 2020 aos acionistas.

Entre os números apresentados, a companhia reforçou o crescimento de 6,8% da receita da empresa e melhora do resultado operacional de 7,5%. Segundo o CEO do Grupo, Fritz Joussen, "A TUI está no caminho certo e é operacionalmente forte. Estamos investindo cada vez mais em nossa transformação para uma empresa digital", frisa.

Na explicação sobre os investimentos no segmento de cruzeiros, o CEO esclareceu que a aquisição da Hapag-Lloyd custou cerca de 1,2 bilhão de euros. A transação faz parte da estratégia do grupo de expandir sua atuação no setor de luxo e expedição, para atrair novos clientes.

Segundo o CEO da TUI na América Latina, Leandro Carvalho, "A recente notícia sobre o fechamento da TUI Itália faz parte da estratégia de transformação da empresa e não deve ser entendida como crise", diz. O executivo comenta ainda que, no Brasil, a companhia já nasceu trabalhando em uma realidade digital, com um modelo dinâmico e moderno, diferente de outras operadoras turísticas tradicionais. "O desenvolvimento tecnológico, aliado ao baixo custo de operação e baixo risco do negócio, sustentam nosso crescimento no país", afirma.

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