Tui abrirá novas bases e venderá seus próprios produtos no Brasil
A operadora apresentou uma série de planos a serem feitos a partir de 2019
O Grupo Tui se estabeleceu como um dos principais conglomerados da indústria de viagens do mundo. Com base na Alemanha, atua em hotelaria, cruzeiros, experiências, aviação e operação e possui uma posição de liderança global, com faturamento anual na ordem de 18 bilhões de euros, fazendo frente à concorrente Thomas Cook.
No Brasil, porém, a empresa tem uma presença mais tímida, diga-se. Estabelecida apenas com o modelo de operadora há pouco mais de um ano, a Tui Brasil entrou em um mercado cada vez mais fortalecido pelas aquisições (CVC com Trend e Visual) e fusões (Flytour MMT Viagens), além das tradicionais Agaxtur, Schultz, RCA, entre outras, que acumulam décadas e mais décadas de história.
Após comprar a Mala Pronta, em 2015, a operadora se firmou em Curitiba, base da antiga empresa, e toca seus negócios de lá. Fora do eixo Rio-São Paulo, tem realizado um trabalho que, aos poucos, ganha força e destaque nas agências de viagens de todo o Brasil.
O foco por aqui é puramente B2B – enquanto lá fora o cliente final tem acesso à mais de mil lojas –, e até agora a Tui Brasil conta com mais de dez mil agências cadastradas; mil são ativas. Seu único cliente terá à disposição uma renovação da plataforma, que disponibiliza hotel e voo e apenas hotel. A atualização ainda não está pronta, mas já possível fazer reservas.
Em visita à sede da PANROTAS, em São Paulo, o diretor executivo da Tui para a América Latina, Leandro Carvalho, declara que a experiência alemã conta como diferencial na hora de conquistar novos adeptos.
“Vivemos em um ambiente de incerteza e questionamento diários. Somos inconformados”, disse. “A nossa proposta de valor, que é turbinar o negócio da agência de viagens, é ressaltada pela ideia de como ajudar [o agente] a ter o melhor resultado oferecendo serviço, preço, remuneração, entre outros”, complementou.
A equipe da sucursal brasileira é enxuta, conta com apenas 19 funcionários, sendo 16 na capital paranaense e três em São Paulo. O crescimento de faturamento no ano fiscal abriu os olhos da companhia e a pretensão é dobrar o número de colaboradores já no ano que vem.
Os planos adicionais da Tui Brasil contam uma expansão regional e a abertura de bases programadas para Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, interior de São Paulo e Nordeste – com cidades a serem definidas posteriormente.
Além disso, está encaminhado para o início do próximo ano a venda de produtos Tui, o que Carvalho chama de pacotes verticalizados.
A comercialização inclui o aéreo com saída do Brasil e, após a chegada à Europa, a operação do roteiro será feita em totalidade pela empresa.
Perguntado sobre a possibilidade de incluir seu portfólio na prateleira de demais operadoras, Carvalho diz que o primeiro passo é a priorização de seu produto.
“Trabalhamos forte com Alemanha, Inglaterra, Holanda e países nórdicos. Ainda, temos força em Ibiza e Algarve, que são as praias que o europeu gosta. Só para a Espanha nós levamos [o grupo] seis milhões de turistas ao ano”, orgulhou-se.
Dentro da América Latina, a Tui tem operação apenas no Brasil, mas Carvalho adianta que a abertura de escritórios em Chile, Colômbia e México está em fase inicial.
No Brasil, porém, a empresa tem uma presença mais tímida, diga-se. Estabelecida apenas com o modelo de operadora há pouco mais de um ano, a Tui Brasil entrou em um mercado cada vez mais fortalecido pelas aquisições (CVC com Trend e Visual) e fusões (Flytour MMT Viagens), além das tradicionais Agaxtur, Schultz, RCA, entre outras, que acumulam décadas e mais décadas de história.
Após comprar a Mala Pronta, em 2015, a operadora se firmou em Curitiba, base da antiga empresa, e toca seus negócios de lá. Fora do eixo Rio-São Paulo, tem realizado um trabalho que, aos poucos, ganha força e destaque nas agências de viagens de todo o Brasil.
O foco por aqui é puramente B2B – enquanto lá fora o cliente final tem acesso à mais de mil lojas –, e até agora a Tui Brasil conta com mais de dez mil agências cadastradas; mil são ativas. Seu único cliente terá à disposição uma renovação da plataforma, que disponibiliza hotel e voo e apenas hotel. A atualização ainda não está pronta, mas já possível fazer reservas.
Em visita à sede da PANROTAS, em São Paulo, o diretor executivo da Tui para a América Latina, Leandro Carvalho, declara que a experiência alemã conta como diferencial na hora de conquistar novos adeptos.
“Vivemos em um ambiente de incerteza e questionamento diários. Somos inconformados”, disse. “A nossa proposta de valor, que é turbinar o negócio da agência de viagens, é ressaltada pela ideia de como ajudar [o agente] a ter o melhor resultado oferecendo serviço, preço, remuneração, entre outros”, complementou.
A equipe da sucursal brasileira é enxuta, conta com apenas 19 funcionários, sendo 16 na capital paranaense e três em São Paulo. O crescimento de faturamento no ano fiscal abriu os olhos da companhia e a pretensão é dobrar o número de colaboradores já no ano que vem.
Os planos adicionais da Tui Brasil contam uma expansão regional e a abertura de bases programadas para Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, interior de São Paulo e Nordeste – com cidades a serem definidas posteriormente.
Além disso, está encaminhado para o início do próximo ano a venda de produtos Tui, o que Carvalho chama de pacotes verticalizados.
A comercialização inclui o aéreo com saída do Brasil e, após a chegada à Europa, a operação do roteiro será feita em totalidade pela empresa.
Perguntado sobre a possibilidade de incluir seu portfólio na prateleira de demais operadoras, Carvalho diz que o primeiro passo é a priorização de seu produto.
“Trabalhamos forte com Alemanha, Inglaterra, Holanda e países nórdicos. Ainda, temos força em Ibiza e Algarve, que são as praias que o europeu gosta. Só para a Espanha nós levamos [o grupo] seis milhões de turistas ao ano”, orgulhou-se.
Dentro da América Latina, a Tui tem operação apenas no Brasil, mas Carvalho adianta que a abertura de escritórios em Chile, Colômbia e México está em fase inicial.