Filip Calixto   |   13/03/2020 15:24
Atualizada em 13/03/2020 18:47

Covid-19 altera agenda de eventos paulistas nas próximas semanas

Classificado como pandemia, o Covid-19 alterou agenda de eventos paulistas nas próximas semanas

Pixabay
São Paulo tem 56 casos confirmados do coronavírus e mais 753 sob suspeita. Cerca de 520 foram descartados
São Paulo tem 56 casos confirmados do coronavírus e mais 753 sob suspeita. Cerca de 520 foram descartados
Estado onde estão 56 dos 98 casos confirmados de coronavírus no Brasil até agora, São Paulo percebeu em sua agenda de eventos a chegada do surto, que esta semana foi promovido à pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Aos poucos, parte dos eventos marcados para a região nas próximas semanas estão sendo cancelados, conforme lembra a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo que montou uma tabela com o status dos próximos encontros paulistas.

A lista começa pelos eventos já cancelados ou adiados. Um desses casos é o Fórum PANROTAS, que estava marcados para os dias 17 e 18 deste mês e foi protelado para 9 e 10 de setembro. Quem também optou pelo adiamento foi a Aviesp, que aconteceria em 20 e 21 de março e passou para 31 de julho e 1º de agosto.

Outros exemplos de cancelamento são o Encontro do Fórum Econômico Mundial (Fórum), que ocorreria de 28 a 30 de abril, o Postman Galaxy Tour, o Encontro Fiesp e a Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), todos ainda sem novas datas para acontecer. O futebol também foi afetado já que a Conmebol decidiu suspender jogos da Libertadores por tempo indeterminado. Em São Paulo, os jogos São Paulo x River Plate e Santos x Olímpia estão suspensos.O festival de música Lollapalooza, que ocorria nos dias 3, 4 e 5 de abril no Autódromo de Interlagos foi adiado para dezembro.

Há também acontecimentos que foram mantidos até a publicação desta nota. Marcada para ocorrer entre os dias 31 de março e 2 de abril, no Expo Center Norte, a WTM Latin America segue confirmada.

Segundo estimativa da Braztoa, a crise do coronavírus pode derrubar os resultados do faturamento das operadoras de turismo. A estimativa é de queda de 15% no faturamento das empresas de janeiro ate março.

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