Primeira edição do Invino enaltece potencial do enoturismo
Encontro reuniu dez empresas expositoras, 14 palestrantes e mais de cem convidados.
Reunindo 14 palestrantes, dez empresas expositoras e profissionais de agências de viagens e operadoras turísticas, aconteceu hoje (8), em São Paulo, a primeira edição do Invino Wine Travel Summit. Promovido pela Cap Amazon, empresa de marketing e representações que atua com Turismo e gastronomia, o evento trouxe consigo uma mensagem principal: o alto potencial do enoturismo como produto turístico.
Com mais de c100 profissionais participantes, o evento teve como atrações alguns debates, pausas para degustação e reuniões de negócios entre expositores e convidados. Anfitrião do dia, o diretor da Cap Amazon, Jean-Philippe Perol, contou como foi a concepção e montagem da atração. "O enoturismo é uma tendência mundial com muito campo para ser explorado. Observamos isso e, com o apoio de alguns parceiros, conseguimos desenvolver este encontro", lembra.
De acordo com o executivo, o Turismo ligado ao consumo de vinho tem algumas particularidades que podem mostrar o quão importante é o trabalho do profissional de Turismo. "É um tipo de viagem que pode agregar valor ao trabalho das agências de viagens e operadoras. Isso porque é um tipo de viagem na qual o cliente quer e precisa de muitos conselhos e aí aparece o trabalho do profissional do segmento", comenta.
Seguindo esse raciocínio, Perol opina que o fator principal para um agente se especializar na área é o conhecimento. "O vinho é sempre ligado a questões culturais e até geográficas. É uma experiência que fica completa com boa informações", acrescenta.
O potencial do enoturismo, no entanto, não fica limitado ao intermediário e pode ser importante também para vinícolas e hotéis em regiões onde a cultura da uva é atração. E esse leque de possibilidades foi o gancho para a maior parte dos painéis.
"Nesse painel, nossa intenção foi provocar os participantes mostrando como a indústria brasileira de Turismo perde oportunidades de aproveitar melhor o enoturismo", comenta Hida, que foi responsável pela curadoria do painel. "Buscamos, de alguma maneira mostrar, que o brasileiro ainda perde espaço para destinos internacionais quando o assunto é o Turismo para consumo de vinho", completa.
De acordo com a executiva, o último levantamento específico feito pelo turismo francês contabilizou dez milhões de viajantes levados ao país europeu para conhecer destinos que cultivam vinho.
Com mais de c100 profissionais participantes, o evento teve como atrações alguns debates, pausas para degustação e reuniões de negócios entre expositores e convidados. Anfitrião do dia, o diretor da Cap Amazon, Jean-Philippe Perol, contou como foi a concepção e montagem da atração. "O enoturismo é uma tendência mundial com muito campo para ser explorado. Observamos isso e, com o apoio de alguns parceiros, conseguimos desenvolver este encontro", lembra.
De acordo com o executivo, o Turismo ligado ao consumo de vinho tem algumas particularidades que podem mostrar o quão importante é o trabalho do profissional de Turismo. "É um tipo de viagem que pode agregar valor ao trabalho das agências de viagens e operadoras. Isso porque é um tipo de viagem na qual o cliente quer e precisa de muitos conselhos e aí aparece o trabalho do profissional do segmento", comenta.
Seguindo esse raciocínio, Perol opina que o fator principal para um agente se especializar na área é o conhecimento. "O vinho é sempre ligado a questões culturais e até geográficas. É uma experiência que fica completa com boa informações", acrescenta.
O potencial do enoturismo, no entanto, não fica limitado ao intermediário e pode ser importante também para vinícolas e hotéis em regiões onde a cultura da uva é atração. E esse leque de possibilidades foi o gancho para a maior parte dos painéis.
DEBATES
No debate com mais participantes do dia, Ricardo Hida, da Promonde, foi responsável por mediar o painel. No painel, ele combinou perguntas que buscavam mostrar as possibilidades não exploradas pelo Brasil no enoturismo. A atração contou ainda com as participações da jornalista Suzana Bareli, do diretor da Alternatur, Gilberto Bragueta, do criador do blog Eu Amo Vinho, Guilherme Cury, e do dirigente da Festuris, Eduardo Zarzonello."Nesse painel, nossa intenção foi provocar os participantes mostrando como a indústria brasileira de Turismo perde oportunidades de aproveitar melhor o enoturismo", comenta Hida, que foi responsável pela curadoria do painel. "Buscamos, de alguma maneira mostrar, que o brasileiro ainda perde espaço para destinos internacionais quando o assunto é o Turismo para consumo de vinho", completa.
DEZ MILHÕES
Na palestra que encerrou a maratona do dia, a diretora da Atout France, Caroline Putnoki, falou sobre um dos principais destinos para amantes de vinho na França: a região da Borgonha. A executiva explicou alguns detalhes da produção nas imediações e falou sobre o crescimento na procura de viajantes. "Em toda a França, o enoturismo tem crescido e isso se deve à chegada de visitantes estrangeiros", pontua.De acordo com a executiva, o último levantamento específico feito pelo turismo francês contabilizou dez milhões de viajantes levados ao país europeu para conhecer destinos que cultivam vinho.