Insegurança jurídica impede desenvolvimento da hotelaria
O assunto foi debatido no 60º Conotel.
FORTALEZA – Ações públicas que fomentem o crescimento turístico têm sido cada vez mais cobradas por parte das lideranças do trade. A exemplo disso, a mesa redonda “Como tornar a indústria de hotéis do País influente no cenário de decisões”, realizado no 60º Conotel e 1ª Equipotel Regional, traz à luz o assunto.
“O governo tem de pensar menos nas questões burocráticas de Brasília e começar a pensar nos mais diferentes setores econômicos de todo o Brasil”, afirmou o presidente do Fohb, Alexandre Gehlen. Segundo ele, o País ainda carece de meios que garantam a segurança jurídica dos hoteleiros e também de empreendedores de outros setores, turísticos ou não.
Mediado pelo presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do tamanho do Brasil (CNC), Alexandre Sampaio, a mesa redonda ainda contou com a presença do presidente da Associação Brasileira de Resorts, Alberto Cestrone.
Segundo ele, uma das principais barreiras do crescimento hoteleiro e turístico ainda são os custos elevados. “[O custo] é elevado para qualquer operação. Ainda precisamos de incentivo e prospectar investimentos, porém essa insegurança jurídica ainda priva os negócios. Infelizmente, o custo é caro, embora o Brasil tenha o maior potencial turístico do mundo”, finalizou Cestrone.
O Portal PANROTAS viaja a convite da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis