Karina Cedeño   |   26/05/2025 19:46
Atualizada em 26/05/2025 20:26

Qual seria a definição de um evento inteligente no futuro? Especialistas opinam

Tema foi debatido em painel do Inovation Talks, realizado no palácio Tangará (SP)


PANROTAS / Emerson Souza
Tricia Neves, da Mapie, César Nunes, do Grupo R1, Karla Fidelis, da Neogrid, e Marcel Marin, do Palácio Tangará
Tricia Neves, da Mapie, César Nunes, do Grupo R1, Karla Fidelis, da Neogrid, e Marcel Marin, do Palácio Tangará

Durante o Inovation Talks, realizado hoje (26) no Palácio Tangará (SP) pela R1 em parceria com a Resorts Brasil, a sócia da Mapie, Tricia Neves, questionou aos especialistas do setor: pensando no futuro, daqui a cinco anos, o que seria um evento inteligente?

“Eu acho que um evento inteligente é aquele em que você conseguiria utilizar mais o tempo. Evoluímos nos processos, mas ainda falta muito, e a gente ainda acaba perdendo muito tempo durante o evento para ter conhecimento”

Sócio e vice-presidente executivo do Grupo R1, César Nunes

Já para a coordenadora de Eventos da Neogrid, Karla Fidelis, um evento inteligente no futuro levaria em conta a jornada do participante. "Essa jornada pensaria nos dados que foram coletados e como eles podem contribuir no dia a dia. Então, acho que daqui a cinco anos a ideia é aproveitar a IA para que ela traga eventos muito mais inteligentes, com temas que realmente agreguem para o público e os quais a gente consiga modular ao longo do evento".

Diante do comentário de Karla, César Nunes comentou que já existe uma IA sendo testada que irá acompanhar a reação dos participantes de eventos em tempo real e dará um panorama do quanto a sala está prestando atenção no que está acontecendo, por meio de leituras faciais e da reação das pessoas.

"Obviamente que nesse processo tem uma tecnologia anterior, que vai ser todo o credenciamento da pessoa, com sua foto, e dizem que a eficiência desse robô que lê as reações tem eficiência em torno de 70%", destacou.

Karla, por sua vez, ressalta a importância da análise de dados na curadoria do evento. "Porque às vezes a gente investe altíssimo em um palestrante e chega na hora e ele não foi o cara que mais chamou a atenção no palco. E aí você olha e fala assim, 'poxa, será que no próximo ano vale a gente ter essa pessoa de novo? Ou será que vale ter, mas talvez não com o assunto que ela trouxe?' Isso ajuda na tomada de decisão".

Por fim, o head de Vendas do Palácio Tangará, Marcel Marin, afirma que o evento inteligente do futuro irá proporcionar experiências cada vez mais personalizadas. "Neste caso, teremos assistentes virtuais que consigam super personalizar o atendimento, ao mesmo tempo em que trazemos o lado humano, resultando em um equilíbrio perfeito", comenta Marin.

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