Karina Cedeño   |   11/03/2025 22:08

"Não precisa ter uma agência monstruosa para ser inovador", diz Rony Meisler

Palestrante falou sobre a importância de resolver pequenos problemas em vez de ser disruptivo no mercado


PANROTAS/Gute Garbelotto
Rony Meisler falou sore a importância de olhar para os pequenos problemas do dia a dia
Rony Meisler falou sore a importância de olhar para os pequenos problemas do dia a dia

Durante o Fórum PANROTAS 2025, realizado no Golden Hall do WTC Events Center, em São Paulo, o empresário, cofundador da Reserva, palestrante e mentor Rony Meisler falou sore a importância de olhar para os pequenos problemas do dia a dia em vez de buscar sempre soluções ou criações extraordinárias.

"Muita gente se sente na obrigação de 'disruptar" o mercado e acha que se não conseguir isso, é um perdedor. Lamento informá-los, mas dificilmente alguém que está nessa cidade ou País vai inventar o próximo instagram. Não tem problema nenhum nisso, pois existem 'gigantescas pequenas revoluções' no dia a dia que estão pedindo solução, inovação e é para elas que as pessoas devem olhar. Não precisa ter uma agência de viagens monstruosa para ser inovador", destaca Meisler.

"Outra coisa: quando a gente erra é que a gente aprende. Não tem como inovar se não errar. A palavra do momento é o propósito. E é interessante observar que a pessoa física faz terapia a vida inteira e, de tanto falar sobre o motivo das suas angústias, descobre o que a preenche e qual e o seu propósito, ou seja, para descobri-lo é preciso viver, cair e levantar. Agora, quando é a pessoa jurídica, ela acha que vai entrar em uma sala de reunião e já sair de lá com o propósito. Mas não é assim, é preciso errar para aprender"

Rony Meisler também chamou a atenção da plateia para o fato de que o vendedor no Brasil tem vergonha de ser vendedor. "E esse profissional sempre diz que ele 'está' vendedor, que é um cargo transitório, o que é uma besteira. Neste caso, é preciso inverter essa cultura, afinal, quem está mais perto do cliente é o vendedor, é ele que está colado no cliente e sabe de suas dores e das soluções para ela. Temos que inverter essa pirâmide e criar a cultura de que quem toca a companhia é o vendedor, é ele quem é o verdadeiro chefe"

"Na minha empresa, todos os manuais de treinamento são feitos com base no que todas as pessoas que passaram pela companhia fizeram. O jeito de entender evolui com o tempo. Experiência é gente", conclui o palestrante.

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