Economista destaca seis fatores que podem alavancar gastos de estrangeiros no Brasil; veja
Economista falou durante o Fórum PANROTAS 2025 para mais de 2 mil líderes do Turismo
Impostos elevados, juros altos e burocracia são alguns dos motivos por trás da ineficiência técnica de 73% no setor de Turismo. O apontamento foi feito pelo economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, que subiu ao palco do Fórum PANROTAS 2025 para falar com mais de 2 mil líderes e players do segmento.
Mas o que isso significa? Isso quer dizer que o país deixa de faturar grande parte do seu potencial econômico no setor.
Tavares iniciou sua apresentação contextualizando a economia brasileira nos últimos anos e relembrando que o País já superou os níveis pré-pandemia. “Antes, o faturamento das atividades do Turismo era de 6% ao ano. Depois da pandemia, passou para 25% ao ano. Apenas em 2024, crescemos 3,4% no PIB, e as atividades turísticas cresceram quase três vezes mais que isso.”
Na visão do economista, se tivéssemos um ambiente de negócios mais eficiente, poderíamos faturar muito mais. Reduções em impostos, juros e taxas, além de melhorias na segurança, poderiam aumentar o fluxo de turistas estrangeiros e seu gasto médio no país.
Como fazer os turistas gastarem mais?
Atualmente, os gastos de turistas estrangeiros no Brasil somam cerca de US$ 7,3 bilhões por ano. Segundo o estudo apresentado por Tavares, caso o país tivesse um ambiente de negócios alinhado à média global, esse valor poderia chegar a US$ 10,2 bilhões.
“Ou seja, apenas com um ambiente de negócios mais saudável, o Brasil poderia gerar US$ 2,9 bilhões a mais anualmente, o que representaria um impacto expressivo para a economia nacional”, comenta.
Ao final de sua apresentação, o economista listou seis fatores que podem aumentar o gasto dos turistas no país:
- Reputação do destino
- Câmbio favorável
- Saneamento básico
- Redução da criminalidade
- Prosperidade da população
- Implementação do sistema Tax Free
"Países que investem na melhoria desses aspectos colhem benefícios diretos, pois turistas tendem a gastar mais em destinos que oferecem qualidade de vida e segurança", conclui Tavares.
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