Pedro Menezes   |   28/06/2024 10:25
Atualizada em 28/06/2024 10:31

Taxa de desemprego no segundo trimestre é a menor desde 2014

Número de desempregados recuou em relação ao mesmo período do ano passado e ao primeiro trimestre de 2024


Agência Brasília
Por outro lado, a população empregada bateu recorde, com 101,3 milhões de pessoas, o maior valor da série histórica iniciada em 2012
Por outro lado, a população empregada bateu recorde, com 101,3 milhões de pessoas, o maior valor da série histórica iniciada em 2012

O Brasil encerrou o segundo trimestre de 2024 com uma taxa de desemprego de 7,1%, queda de 0,7 ponto percentual em relação ao três primeiros meses do ano e de 1,2 p.p na comparação com o 2T23. De acordo com dados do IBGE, trata-se da menor taxa de desocupação para um segundo trimestre desde 2014.

O Instituto revelou ainda que o número de desempregados (7,8 milhões) recuou nas duas comparações: -8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e -13% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

Por outro lado, a população empregada bateu recorde, com 101,3 milhões de pessoas, o maior valor da série histórica iniciada em 2012. Neste caso, também houve crescimento em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.

Mais dados sobre a ocupação no Brasil

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,6%, crescendo nas duas comparações: 0,5 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,1%) e 1,2 p.p. no ano (56,4%).

Já o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,326 milhões, novo recorde da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012. Houve alta de 0,9% (mais 330 mil pessoas) no trimestre e de 4,1% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano.

O número de empregados sem carteira no setor privado (13,7 milhões), por sua vez, também bateu recorde, com altas de 2,9% (mais 383 mil pessoas) no trimestre e de 5,7% (mais 741 mil pessoas) no ano.

Por fim, o número de trabalhadores autônomos (25,5 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões de pessoas).

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