Turismo em São Paulo tem o melhor junho desde a pandemia
Índice mensal de atividade do setor é calculado pela FecomercioSP
O Turismo de São Paulo segue em franco crescimento pós-pandemia. O índice mensal de atividade do setor (IMAT), produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris, mostra que o último mês de junho foi o melhor da série histórica, iniciada em 2020.
As altas na pontuação foram de 21,4%, na comparação com junho de 2022 — que já havia sido positivo à época — e de 7,5%, em relação ao mês de maio. Para ambas as entidades, é um momento de comemorar os bons resultados.
Faturamento ajuda números positivos
Segundo a entidade, os números se devem, principalmente, à variável de faturamento do Turismo, que quase dobrou em comparação ao mesmo mês do ano passado (aumento de 72%). Em média, os players do setor arrecadaram R$ 56,7 milhões por dia na cidade, em junho.
Para a FecomercioSP, dois motivos explicam isso:
- Fim do período de feiras e eventos corporativos na capital paulista, que costuma ser mais intenso antes do início do segundo semestre;
- Atrações da cidade, que vão desde festivais de música a opções gastronômicas, trazem muitas famílias de outras regiões do Estado ou mesmo de outras partes do País.
Essa análise pode ser corroborada pelos dados de chegadas: em junho, cerca de 167,5 mil pessoas circularam pelos aeroportos de São Paulo, número 26% maior do que o registrado em junho do ano passado e 2,6% maior do que maio. Com isso, a ocupação dos hotéis da cidade bateu na casa dos 68%. Nas rodoviárias, houve queda nos desembarques em relação a maio, mas uma alta de quase 3 mil passageiros diários se comparados a junho passado.
Empregos no setor também aumentaram
Na comparação com junho do ano passado, outro dado que salta aos outros é a alta de 14 mil empregos diretos e indiretos no Turismo em comparação a junho de 2022. A perspectiva é que essa tendência continue de agora em diante, já que os empresários encontram dificuldades para satisfazer as demandas das várias vagas ainda abertas.
A entidade ainda espera que essa situação permaneça no segundo semestre, refletindo a melhora da economia nacional, o que faz, por consequência, com que os empresários invistam mais nos negócios e, com isso, gerem mais empregos.