"Não é terra arrasada", diz Mariana Aldrigui sobre sua área na Embratur
Gerência de Informação e Inteligência de Dados da Embratur será a área assumida pela pesquisadora
Maria Izabel Reigada, especial para o Portal PANROTAS
Está programada para 15 de março a licença da professora da Universidade de São Paulo (USP), Mariana Aldrigui, possibilitando sua integração à nova equipe da Embratur. “Como professora da USP, não posso deixar meu cargo de forma abrupta. Terei uma licença que me permitirá trabalhar na Embratur para contribuir com o desenvolvimento do Turismo no Brasil”, conta a professora, que assumirá a Gerência de Informação e Inteligência de Dados da Embratur.
Depois de participar de reunião com a futura equipe, Mariana diz enxergar dois grandes desafios no novo cargo. “Temos que entender o que impede hoje o turista internacional de visitar o Brasil. Saber se isso é algo solidificado ou uma questão circunstancial, para enfrentarmos de forma correta o problema”, diz. “E precisamos identificar se devemos treinar os agentes, para melhores informações sobre o Brasil, ou estimular a demanda primeiro. São perguntas que devem ser respondidas com pesquisas e dados, para que a Embratur seja capaz de alocar seus recursos nas ações mais eficazes”, justifica.
Segundo Mariana, um problema no curto prazo será recuperar algumas informações, uma vez que não houve transição na Embratur entre o governo anterior e o atual. “Com isso perdemos informações. Como parte da equipe permanece, vamos trabalhar na recuperação desse conteúdo”, diz. “Encontrei profissionais muito bons atuando na gerência que assumo, assim como ferramentas. Acredito que as bases de dados que a Embratur contém hoje estão subexploradas, então vamos trabalhar para mapear o que temos, o que o mercado oferece e que parcerias podemos fazer”, explica. “Mas o que vi na área de pesquisa da Embratur não é terra arrasada. Há uma boa equipe e bons equipamentos. Vamos gerar informações úteis que possam criar estratégias”, acrescenta.
CURTO PRAZO
Analisar o mundo novo, no cenário pós-pandemia, é um dos trabalhos que a gerência de Mariana terá pela frente. “No curto prazo, vamos estabelecer as prioridades e gerar informações confiáveis, começando o mapeamento de quais podem ser os novos mercados prioritários para o Brasil”, diz. “Isso passa fundamentalmente por enxergarmos a conectividade oferecida hoje. Europa, América do Sul, Estados Unidos serão analisados para vermos as prioridades em cada um deles.” Para Mariana, os países do Oriente Médio também devem figurar nas ações futuras da Embratur. “Temos conexões que vêm hoje em busca do brasileiro. Vamos atrás desses passageiros, buscá-los para o turismo de negócios, por exemplo”, analisa.
A professora ressalta que a imagem do Brasil no Exterior não é fruto do trabalho da Embratur. “Nosso trabalho é filtrar o que pode ser positivo para o País e mostrar isso, mas a imagem é construída por uma série de fatores. A Alemanha é um bom exemplo. Neste momento, ela volta a nos enxergar como um destino possível, porque há uma forte preocupação com a sustentabilidade entre os alemães, e o Brasil tem recuperado a defesa de práticas mais sustentáveis”, avalia.
Para Mariana, é necessário ainda olhar o que frustra a experiência do turista internacional no País. “Sabemos que questões como infraestrutura e segurança fazem isso. O idioma é uma barreira que não precisaria ser intransponível, graças à tecnologia que temos hoje, mas em muitos destinos não temos uma boa internet para que essa tecnologia seja acessada”, exemplifica. “São as pesquisas e os dados que vão nos apontar os caminhos”, completa.
Está programada para 15 de março a licença da professora da Universidade de São Paulo (USP), Mariana Aldrigui, possibilitando sua integração à nova equipe da Embratur. “Como professora da USP, não posso deixar meu cargo de forma abrupta. Terei uma licença que me permitirá trabalhar na Embratur para contribuir com o desenvolvimento do Turismo no Brasil”, conta a professora, que assumirá a Gerência de Informação e Inteligência de Dados da Embratur.
Depois de participar de reunião com a futura equipe, Mariana diz enxergar dois grandes desafios no novo cargo. “Temos que entender o que impede hoje o turista internacional de visitar o Brasil. Saber se isso é algo solidificado ou uma questão circunstancial, para enfrentarmos de forma correta o problema”, diz. “E precisamos identificar se devemos treinar os agentes, para melhores informações sobre o Brasil, ou estimular a demanda primeiro. São perguntas que devem ser respondidas com pesquisas e dados, para que a Embratur seja capaz de alocar seus recursos nas ações mais eficazes”, justifica.
Segundo Mariana, um problema no curto prazo será recuperar algumas informações, uma vez que não houve transição na Embratur entre o governo anterior e o atual. “Com isso perdemos informações. Como parte da equipe permanece, vamos trabalhar na recuperação desse conteúdo”, diz. “Encontrei profissionais muito bons atuando na gerência que assumo, assim como ferramentas. Acredito que as bases de dados que a Embratur contém hoje estão subexploradas, então vamos trabalhar para mapear o que temos, o que o mercado oferece e que parcerias podemos fazer”, explica. “Mas o que vi na área de pesquisa da Embratur não é terra arrasada. Há uma boa equipe e bons equipamentos. Vamos gerar informações úteis que possam criar estratégias”, acrescenta.
CURTO PRAZO
Analisar o mundo novo, no cenário pós-pandemia, é um dos trabalhos que a gerência de Mariana terá pela frente. “No curto prazo, vamos estabelecer as prioridades e gerar informações confiáveis, começando o mapeamento de quais podem ser os novos mercados prioritários para o Brasil”, diz. “Isso passa fundamentalmente por enxergarmos a conectividade oferecida hoje. Europa, América do Sul, Estados Unidos serão analisados para vermos as prioridades em cada um deles.” Para Mariana, os países do Oriente Médio também devem figurar nas ações futuras da Embratur. “Temos conexões que vêm hoje em busca do brasileiro. Vamos atrás desses passageiros, buscá-los para o turismo de negócios, por exemplo”, analisa.
A professora ressalta que a imagem do Brasil no Exterior não é fruto do trabalho da Embratur. “Nosso trabalho é filtrar o que pode ser positivo para o País e mostrar isso, mas a imagem é construída por uma série de fatores. A Alemanha é um bom exemplo. Neste momento, ela volta a nos enxergar como um destino possível, porque há uma forte preocupação com a sustentabilidade entre os alemães, e o Brasil tem recuperado a defesa de práticas mais sustentáveis”, avalia.
Para Mariana, é necessário ainda olhar o que frustra a experiência do turista internacional no País. “Sabemos que questões como infraestrutura e segurança fazem isso. O idioma é uma barreira que não precisaria ser intransponível, graças à tecnologia que temos hoje, mas em muitos destinos não temos uma boa internet para que essa tecnologia seja acessada”, exemplifica. “São as pesquisas e os dados que vão nos apontar os caminhos”, completa.