Filip Calixto   |   13/03/2023 09:33
Atualizada em 13/03/2023 09:42

Governo estuda programa para baixar tarifa aérea: "uma revolução"

Projeto de pacote para grupos selecionados está em desenvolvimento pelo ministério de Portos e Aeroportos


Felipe Menezes/Inframerica
Meta do presidente Lula é atrair mais passageiros e movimentar aeroportos brasileiros
Meta do presidente Lula é atrair mais passageiros e movimentar aeroportos brasileiros

Um plano para vender passagens aéreas a preços mais acessíveis ao consumidor está sobre a mesa do ministro de Portos e Aeroportos, Marcio França (PSB). Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o ministro afirmou que a ideia é ter passagens aéreas que custem, em média, R$ 200 para um grupo de beneficiários composto por: aposentados, funcionários públicos e estudantes.

Na entrevista, França contou que a ideia partiu do presidente Lula (PT), que alegou querer ver mais passageiros e movimentação nos aeroportos brasileiros. O dirigente disse também que será uma revolução no mercado brasileiro e que a estratégia do governo está vinculada a preencher a ociosidade na oferta das companhias.

“A meta é encontrar passagens a R$ 200 o trecho em qualquer lugar do País. […] As companhias brasileiras chegam na faixa de 30 milhões de passageiros, cada uma delas, operando com 78% a 80% de vagas ocupadas. Outros 20% saem vazios. Queremos essas vagas para pessoas que não voam”, disse o ministro na entrevista.



O líder da pasta explica ainda que o benefício será voltado a consumidores com salário de até R$ 6,8 mil e que haverá limite de compra por passageiro: duas passagens por ano. Passagens para janeiro, dezembro e julho devem ficar fora da oferta. “Ou seja, duas idas e vindas para qualquer lugar, o que daria R$ 800 ou 13 prestações de R$ 72. Esta é a meta”, disse ao jornal brasiliense.

A venda aconteceria por aplicativo vinculado a um dos bancos estatais (Caixa ou Banco do Brasil). Dessa forma o governo não ficaria responsável por subsidiar as passagens e apenas por organizar os acordos com as aéreas.

França diz estar otimista com os indícios do projeto e acredita que as aéreas nacionais devam demonstrar interesse em breve.

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