Grupo de transição foca em diagnóstico; orçamento é desafio
Orçamento é desafio, pois MTur e Cultura voltam a ser independentes

“Não se trata de um grupo para trazer ideias e fazer o plano estratégico do próximo Ministério do Turismo... E sim um grupo para diagnosticar a situação do Turismo no governo”, explica. O principal gargalo, segundo ele, está no orçamento para 2023, pois o Ministério da Cultura voltará a ser uma pasta independente, hoje atrelada ao Turismo.
No documento oficial do Gabinete de Transição, os objetivos ficam claros: “Realizar diagnóstico abrangente, reunir informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal”. No caso do Turismo, o MTur e a Embratur.
O comitê também tem como função reunir informações, identificar riscos, alertas, ilegalidades, necessidades de apuração dos órgãos de controle e situações que exigem algum tipo de decisão que antecede a posse. Por exemplo, revogar alguma medida que não possa ser cumprida no novo governo.
Por fim, o grupo irá preparar atos de iniciativa do presidente eleito a serem editados imediatamente após a posse, as chamadas ações urgentes.

Juntaram-se ao grupo os deputados federais, André de Paula (PSD-PE), Felipe Carreras (PSB-PE), Luis Tibé (Avante-MG), Wolney Queiroz (PDT-CE) e Zeca Dirceu (PT-PR).

“O grupo tem muita gente com experiência no MTur e na Embratur, que sabe onde buscar as informações e os trabalhos estão bem acelerados e objetivos”, afirma Toni Sando. Ele lembra também que os planos de governo dos candidatos estão registrados no TSE e que entidades já enviaram suas contribuições, como o G-20 e a CNC.