Vai Turismo entregará pleitos do setor para candidatos a governos
Documentos produzido pelo Movimento Vai Turismo será entregue a candidatos
Projeto liderado pela CNC e que conta com a participação de 300 instituições vinculadas ao setor de viagens, o Vai Turismo se prepara para falar diretamente com os futuros governadores das 27 unidades federativas do País. Em reunião realizada hoje (10), a direção do projeto entregou a todos os representantes de Fecomercio estadual uma carta com pleitos e sugestões direcionadas aos candidatos a governador que disputarão as eleições de outubro.
O material (que está disponível AQUI) será entregue pelos presidentes da associação aos candidatos de cada Estado nos próximos dias. O conteúdo principal são as diretrizes do projeto Vai Turismo, que pede mais atenção e priorização à indústria de viagens nos planos de governo, consolidando assim a atividade como um importante pilar para promover o desenvolvimento econômico.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, que é um dos líderes do movimento, explica que o texto foi construído a partir de captação de dados do setor por todo o Brasil e levando em conta as perspectivas e os gargalos que ainda fazem parte do contexto da atividade turística brasileira.
"Entendo que continuamos, como país, a ter uma visão canhestra do que é a indústria do Turismo, do ponto de vista do poder público. Isso precisa mudar. Temos um potencial imenso, com mais de oito mil quilômetros de costa, Pantanal, Amazônia, Serra Gaúcha, cidades como o Rio de Janeiro e muito mais. Tudo isso para atrair menos turistas internacionais que o Uruguai, que não tem um terço do nosso tamanho", discursou Tadros, introduzindo os problemas que identifica no ramo.
De acordo com ele, todo esse potencial e as sugestões para que o setor seja melhor explorado fazem parte do material que será entregue aos políticos. A expectativa, segundo Tadros, é que, dessa maneira, isso gere um sinal de alerta e gatilho para novos comportamentos.
O presidente da CNC ainda aproveitou a ocasião para apontar o que acredita ser as principais dificuldades para atrair estrangeiros. São elas: segurança e liberdade. "Não temos garantia de segurança nem mesmo para o nosso povo e isso pesa na decisão do turista", afirmou. Sobre o que chamou de liberdade, Tadros deu o exemplo da proibição dos jogos de azar. "O Brasil é um dos únicos países que não permitem jogos, o que também faz diferença na atratividade", complementa.
"O que a CNC disse aos candidatos à presidência é que o País precisa de políticas que permitam às empresas dar lucros e remunerar bem seus funcionários. O trabalhador bem remunerado vai consumir mais, ter dignidade para viver e viajar", revelou. "Emprego é o melhor plano social que qualquer governo pode fazer e clientelismo é coisa do passado, assim como o paternalismo".
Ainda sobre os presidenciáveis, Tadros disse que nas reuniões com os três candidatos sublinhou três máximas defendidas pela associação: segurança jurídica, livre empresa e democracia.
Especificamente sobre o Turismo, Tadros afirmou que o segmento perdeu 500 mil postos de trabalho dos 3 milhões que tinha no início de 2020. Desse meio milhão, contudo, 320 mil já foram recuperados.
"A expectativa da CNC para o crescimento anual do setor é de 3,5%. Mas vale lembrar que atualmente o mercado doméstico contempla 30 milhões de brasileiros que viajam com frequência e à medida em que a renda cresça esse número pode aumentar", concluiu.
O material (que está disponível AQUI) será entregue pelos presidentes da associação aos candidatos de cada Estado nos próximos dias. O conteúdo principal são as diretrizes do projeto Vai Turismo, que pede mais atenção e priorização à indústria de viagens nos planos de governo, consolidando assim a atividade como um importante pilar para promover o desenvolvimento econômico.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, que é um dos líderes do movimento, explica que o texto foi construído a partir de captação de dados do setor por todo o Brasil e levando em conta as perspectivas e os gargalos que ainda fazem parte do contexto da atividade turística brasileira.
"Entendo que continuamos, como país, a ter uma visão canhestra do que é a indústria do Turismo, do ponto de vista do poder público. Isso precisa mudar. Temos um potencial imenso, com mais de oito mil quilômetros de costa, Pantanal, Amazônia, Serra Gaúcha, cidades como o Rio de Janeiro e muito mais. Tudo isso para atrair menos turistas internacionais que o Uruguai, que não tem um terço do nosso tamanho", discursou Tadros, introduzindo os problemas que identifica no ramo.
De acordo com ele, todo esse potencial e as sugestões para que o setor seja melhor explorado fazem parte do material que será entregue aos políticos. A expectativa, segundo Tadros, é que, dessa maneira, isso gere um sinal de alerta e gatilho para novos comportamentos.
O presidente da CNC ainda aproveitou a ocasião para apontar o que acredita ser as principais dificuldades para atrair estrangeiros. São elas: segurança e liberdade. "Não temos garantia de segurança nem mesmo para o nosso povo e isso pesa na decisão do turista", afirmou. Sobre o que chamou de liberdade, Tadros deu o exemplo da proibição dos jogos de azar. "O Brasil é um dos únicos países que não permitem jogos, o que também faz diferença na atratividade", complementa.
PRESIDENCIÁVEIS
As queixas e sugestões entregues aos candidatos ao governo já foram também expostas aos candidatos à presidência do Brasil. Jair Bolsonaro (PL), Luís Inácio Lula da Silva (PT) e Simone Tebet (MDB) já se reuniram com representantes da CNC e ficaram a par dos pleitos do Vai Turismo, conforme informou Tadros."O que a CNC disse aos candidatos à presidência é que o País precisa de políticas que permitam às empresas dar lucros e remunerar bem seus funcionários. O trabalhador bem remunerado vai consumir mais, ter dignidade para viver e viajar", revelou. "Emprego é o melhor plano social que qualquer governo pode fazer e clientelismo é coisa do passado, assim como o paternalismo".
Ainda sobre os presidenciáveis, Tadros disse que nas reuniões com os três candidatos sublinhou três máximas defendidas pela associação: segurança jurídica, livre empresa e democracia.
RECUPERAÇÃO
Incluindo o Turismo no bojo do setor ao qual ele pertence, o de serviços, o presidente da CNC lembrou que atividade vem mostrando força de recuperação depois do solavanco trazido pela pandemia.Especificamente sobre o Turismo, Tadros afirmou que o segmento perdeu 500 mil postos de trabalho dos 3 milhões que tinha no início de 2020. Desse meio milhão, contudo, 320 mil já foram recuperados.
"A expectativa da CNC para o crescimento anual do setor é de 3,5%. Mas vale lembrar que atualmente o mercado doméstico contempla 30 milhões de brasileiros que viajam com frequência e à medida em que a renda cresça esse número pode aumentar", concluiu.