Recursos do Fungetur são prioridade para o Fornatur

Presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais do Turismo (Fornatur) desde o início do ano, Fabrício Amaral, da Goiás Turismo, tem Brasília como prioridade neste momento. “Apesar de ser um ano de eleições, precisamos avançar nas pautas políticas do Turismo no Congresso, em especial no que diz respeito à Lei Geral do Turismo e ao Fungetur”, conta.

Para ele, é prioritário que Estados e municípios tenham acessos aos recursos do Fungetur. “Ao contrário da iniciativa privada, que muitas vezes reclama das exigências e contrapartidas necessárias para acessar esses recursos, os Estados e municípios têm isso como trabalho diário. Temos todas as garantias necessárias para utilizar esses recursos, fundamentais para o desenvolvimento do Turismo ali na ponta, onde ele acontece, no município e no Estado”, defende.

Em seu Estado, o secretário está atento ao processo de concessão de três parques: Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (PesCan), Parque dos Pirineus e Terra Ronca. “As concessões devem ocorrer ainda neste ano, estão na fase do BNDES”, diz. “O Estado não tem como realizar um bom trabalho na gestão dos parques, precisamos nos dedicar à organização, estruturação, planejamento, promoção... Acreditamos muito que as concessões trarão resultados imediatos aos três espaços”, conta, listando a melhoria da infraestrutura e o consequente incremento no fluxo turístico.

Goiás conta hoje com 26 unidades de conservação estadual e outras deverão passar por concessões em breve, segundo o secretário. Além das unidades estaduais, Goiás conta ainda com dois parques nacionais, o da Chapada dos Veadeiros, já concessionado, e o Parque das Emas, ainda sob administração do poder público. “Os ganhos são imediatos, especialmente para os usuários, não à toa o crescimento do fluxo de turistas ocorre de forma tão rápida”, avalia.

Além dos parques naturais, o presidente da Goiás Turismo aposta na segmentação da oferta para captar mais visitantes. “Já contamos com cinco rampas de voo livre, temos as águas termais, que são um produto consolidado em Caldas Novas e Rio Quente, e ainda roteiros, como a Rota Cultural Caminho de Cora Coralina”, enumera.

Com a malha aérea já recuperada, Fabrício Amaral comemora ainda os fretamentos que levam visitantes diretamente para Caldas Novas e as melhorias no aeroporto de Alto Paraíso, portão de entrada para a Chapada dos Veadeiros. “Somos um destino muito estruturado, com oferta diversificada e que registrou o maior crescimento percentual entre os Estados brasileiros entre janeiro e abril deste ano”, comemora.

*Maria Izabel Reigada, especial para o Portal PANROTAS