União Europeia retira restrições para viajantes com certificado covid-19
Quarentena e testes obrigatórios caem com a medida aprovada pelos países-membros
A União Europeia está facilitando as viagens entre seus países-membros e aprovou o fim da obrigatoriedade de testes ou quarentena nas viagens, desde que o turista tenha posse do certificado de vacinação contra a covid-19 aprovado pela própria UE. Por sua vez, para obter este certificado o indivíduo tem de estar completamente vacinado ou recuperado da doença. A medida passa a valer a partir de 1º de fevereiro.
Na prática, isso significa que turistas vacinados, recuperados ou testados, com posse do certificado de covid-19 da UE válido, não precisarão se submeter a testes de fronteiras ou quarentena para circular entre os Estados-membros. Segundo o Conselho da União Europeia, esta facilitação é uma resposta ao aumento da adoção de vacinas e à rápida implementação do certificado de covid-19 na região.
Já os viajantes que não têm o certificado de covid-19 da União Europeia terão de apresentar um teste negativo realizado até 24 horas antes ou depois da chegada.
Há poucos dias, a Organização Mundial da Saúde recomendou o fim de restrições para viagens. Segundo a OMS, a orientação para os países é retirar completamente ou afrouxar as medidas de proibições às viagens internacionais, pois "elas não adicionam valor (no combate à pandemia) e ainda contribuem para o estresse econômico e social dos países". A OMT aplaudiu a mudança de postura de sua organização co-irmã.
Fora da União Europeia, o Reino Unido também está avançando com planos para conviver com o coronavírus, derrubando todas suas restrições remanescentes. Já a partir de hoje (quinta-feira), as pessoas na Inglaterra não precisarão mostrar certificados de covid-19 para entrar em boates e outros estabelecimentos. Máscaras não são mais obrigatórias em espaços públicos, mas há recomendação para uso da proteção no transporte público. País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte também estão aliviando suas restrições.
Tanto União Europeia quanto Reino Unidos garantem que as decisões têm base científica. A grande onda de novos casos provocados pela Omicron neste fim de ano estão caindo levemente: em 4 de janeiro, no pico, foram registrados 245 mil infectados, enquanto na última segunda-feira, foram 60 mil.
Ainda mais importante é que a vacinação avança na região e a Omicron aparentemente tem se mostrado menos letal do que outras variantes.