Apesar do avanço, ômicron tende a frear retomada dos serviços
CNC projeta quedas nos próximos meses provocadas pelo aumento da propagação da nova variante
O aumento no número de casos de contaminação por covid-19, provocado pela variante ômicron, deve frear a recuperação do setor de serviços no País. É o que indica a análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base nos dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de novembro, divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de a PMS apontar um crescimento de 2,4% no penúltimo mês de 2021, a CNC acredita que o impacto já poderá ser percebido nos números de dezembro de 2021 e ainda mais nos de janeiro deste ano.
Segundo o levantamento da confederação, a queda da circulação de consumidores nas áreas de comércio e serviços foi mais acentuada na primeira semana de 2022 (-7,1%) do que nos sete primeiros dias do ano passado (-6,3%). Além disso, a rápida disseminação da nova variante tem provocado o cancelamento de eventos relevantes da alta temporada do Turismo brasileiro, com destaque para o Carnaval, que, antes do início da pandemia, movimentava cerca de R$ 8,1 bilhões no Brasil.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os dados servem de alerta para o fato de que ainda não é o momento de relaxar em relação às medidas de contenção do vírus. "Com o avanço da vacinação, começamos a traçar o caminho da recuperação. Mas a pandemia ainda não acabou. Precisamos seguir atentos para evitar retrocessos na prevenção e na economia”, afirmou Tadros.
Turismo avança aos poucos
Assim como as atividades de serviço em geral, o setor de Turismo registrou avanço (+4,2%), apresentando a menor perda mensal de receitas em relação ao potencial do setor (R$ 10,3 bilhões) desde março de 2020. O número, no entanto, ainda se situa 16,2% abaixo do observado no período pré-pandemia. Desde o início da crise sanitária, as atividades características do segmento já acumularam perda de R$ 463,8 bilhões.
Apesar dos percalços, as perspectivas do economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, são positivas. Ele projeta avanço de 22,5% no faturamento do Turismo em 2021 e de 1,7% em 2022. "Acreditamos que o setor terá condições de reaver seu pleno potencial de geração de receitas a partir de setembro de 2022. Em ambos os casos, confirmadas as expectativas, tanto serviço quanto turismo registrariam as maiores taxas anuais de crescimento desde o início da PMS", estima.
Queda do isolamento e aumento do volume de receitas
Em novembro, o grau de isolamento social praticamente equiparou-se ao verificado imediatamente antes do início da crise sanitária, situando-se apenas 2,1% acima do nível registrado em fevereiro de 2020 e levando ao maior avanço mensal do volume de receitas da série histórica da pesquisa. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o setor registrou expansão pela nona vez seguida (+10%).
Quatro dos cinco grupamentos de atividade apresentaram altas mensais, destacando-se os volumes de receitas dos serviços de informação e comunicação (+5,4%) e os prestados às famílias (+2,8%), tendo este último avançado pelo oitavo mês consecutivo. Para 2021, a Confederação projeta avanço de 10,2% no volume de receitas em relação a 2020 e queda de 0,5% em 2022, na comparação com 2021.
Segundo o levantamento da confederação, a queda da circulação de consumidores nas áreas de comércio e serviços foi mais acentuada na primeira semana de 2022 (-7,1%) do que nos sete primeiros dias do ano passado (-6,3%). Além disso, a rápida disseminação da nova variante tem provocado o cancelamento de eventos relevantes da alta temporada do Turismo brasileiro, com destaque para o Carnaval, que, antes do início da pandemia, movimentava cerca de R$ 8,1 bilhões no Brasil.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os dados servem de alerta para o fato de que ainda não é o momento de relaxar em relação às medidas de contenção do vírus. "Com o avanço da vacinação, começamos a traçar o caminho da recuperação. Mas a pandemia ainda não acabou. Precisamos seguir atentos para evitar retrocessos na prevenção e na economia”, afirmou Tadros.
Turismo avança aos poucos
Assim como as atividades de serviço em geral, o setor de Turismo registrou avanço (+4,2%), apresentando a menor perda mensal de receitas em relação ao potencial do setor (R$ 10,3 bilhões) desde março de 2020. O número, no entanto, ainda se situa 16,2% abaixo do observado no período pré-pandemia. Desde o início da crise sanitária, as atividades características do segmento já acumularam perda de R$ 463,8 bilhões.
Apesar dos percalços, as perspectivas do economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, são positivas. Ele projeta avanço de 22,5% no faturamento do Turismo em 2021 e de 1,7% em 2022. "Acreditamos que o setor terá condições de reaver seu pleno potencial de geração de receitas a partir de setembro de 2022. Em ambos os casos, confirmadas as expectativas, tanto serviço quanto turismo registrariam as maiores taxas anuais de crescimento desde o início da PMS", estima.
Queda do isolamento e aumento do volume de receitas
Em novembro, o grau de isolamento social praticamente equiparou-se ao verificado imediatamente antes do início da crise sanitária, situando-se apenas 2,1% acima do nível registrado em fevereiro de 2020 e levando ao maior avanço mensal do volume de receitas da série histórica da pesquisa. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o setor registrou expansão pela nona vez seguida (+10%).
Quatro dos cinco grupamentos de atividade apresentaram altas mensais, destacando-se os volumes de receitas dos serviços de informação e comunicação (+5,4%) e os prestados às famílias (+2,8%), tendo este último avançado pelo oitavo mês consecutivo. Para 2021, a Confederação projeta avanço de 10,2% no volume de receitas em relação a 2020 e queda de 0,5% em 2022, na comparação com 2021.