Rodrigo Vieira   |   27/07/2021 11:57
Atualizada em 27/07/2021 11:58

Vacina sim: dados comprovam queda de 40% em óbitos no Brasil

Autoridades alertam que é necessário que as pessoas tomem as duas doses das vacinas que têm esse critério

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL


Rovena Rosa/Agência Brasil
Coronavac, de responsabilidade do Instituto Butantan, é o fármaco mais aplicado no Brasil, que vê o número de casos e óbitos despencar no último mês
Coronavac, de responsabilidade do Instituto Butantan, é o fármaco mais aplicado no Brasil, que vê o número de casos e óbitos despencar no último mês
Mais de 96 milhões de brasileiros tomaram (60% da população adulta), pelo menos, a primeira dose (ou a dose única) de vacinas contra a covid-19 no País. Se existia alguma dúvida da eficácia dos imunizantes, o Ministério da Saúde, por meio do LocalizaSUS, pode ajudar a esclarecer. A plataforma aponta que o número de casos e de óbitos pela doença caiu cerca de 40% em um mês.

Os números consideram a média móvel de casos e mortes de 25 de junho a 25 de julho deste ano. No caso das mortes, a queda é de 42%: passou de uma média móvel de 1,92 mil para 1,17 mil, no período. O número de casos caiu para 42,77 mil na média móvel de domingo (25), o que representa redução de 40% em relação ao dia 25 de junho, segundo o Ministério da Saúde.

VACINAS
O Brasil ultrapassou a marca de 60% da população vacinada com, pelo menos, uma dose de vacina contra a covid-19. Nessa situação já são mais de 96,3 milhões de brasileiros, dos 160 milhões com mais de 18 anos. Apesar da boa marca de primeira dose, segundo dados do vacinômetro do Ministério da Saúde, o número de pessoas com ciclo de imunização completo, ou seja, que tomaram duas doses da vacina ou a dose única é de 37,9 milhões de pessoas. Para que as vacinas sejam de fato eficazes, as autoridades de saúde alertam que é necessário que as pessoas tomem as duas doses. "A medida reforça o sistema imunológico e reduz as chances de infecção grave, gravíssima e, principalmente, óbitos em decorrência da covid-19", destaca o Ministério.

Ainda segundo balanço da pasta, das 164,4 milhões de doses enviadas para os estados, 81,5 milhões são da AstraZeneca/Oxford, 60,4 milhões são da CoronaVac/Sinovac, 17,8 milhões de Pfizer/BioNTech e 4,7 milhões da Janssen, imunizante de dose única. “Todas as vacinas estão devidamente testadas, são seguras e têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem aplicadas nos braços dos brasileiros”, destacou o Ministério.

NOVAS DOSES
Até o fim de 2021, a expectativa é de que mais de 600 milhões de doses de imunizantes contra o novo coronavírus, contratadas por meio de acordos com diferentes laboratórios, sejam entregues ao Programa Nacional de Imunizações. Somente para o mês de agosto, a previsão é de que a pasta receba, pelo menos, 63 milhões de doses.

PRODUÇÃO LOCAL
A partir de outubro, o Brasil deve entrar em uma nova fase em relação à vacinas contra a covid-19 com a entrega das primeiras doses 100% nacionais. É que o Brasil assinou um acordo de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) que permitirá a produção nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina de covid-19. Atualmente, o Brasil só produz vacina com o IFA importado.

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