OMS alerta: vacinação na Europa é insuficiente para proteger região
Evitar os erros do verão de 2020 é o que clama o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge
COM INFORMAÇÕES DA RTP - GENEBRA, VIA AGÊNCIA BRASIL
Apesar de o Parlamento Europeu ter autorizado a utilização de um certificado de covid-19 como documento aprovado para viagens entre os países da União Europeia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede que os cidadãos do continente evitem viagens desnecessárias ao exterior e continuem obedecendo regras como distanciamento, higiene e uso de máscaras.
Evitar os "erros" do verão de 2020 é o que clama o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge. De acordo com o belga, o nível de vacinação no continente é insuficiente para evitar o ressurgimento da pandemia.
"A cobertura da vacinação está longe de ser suficiente para proteger a região de um ressurgimento", advertiu hoje (10) o diretor europeu da OMS, Hans Kluge. “O caminho a percorrer para alcançar uma cobertura de pelo menos 80% da população adulta ainda é considerável”, completou o especialista.
Nos 53 territórios da região europeia, e de acordo com os critérios da OMS, 30% da população da região receberam a primeira dose da vacina e 17% estão totalmente vacinados.
A situação por lá melhorou com a queda nos casos e mortes nos últimos dois meses e alguma flexibilização das restrições. "Mas ainda estamos longe de deixar de estar em perigo", reiterou.
ÍNDICES MELHORARAM
Pela primeira vez desde o outono de 2020, o número de mortes semanais na área europeia caiu para menos de 10 mil na semana passada.
“No verão passado, os casos aumentaram nas faixas etárias mais jovens e depois mudaram para as faixas etárias mais velhas, contribuindo para um ressurgimento devastador, os bloqueios e mortes no outono e no inverno ”, lembrou o médico belga. "Não vamos cometer esse erro de novo", disse ele.
NOVAS CEPAS PREOCUPAM
A OMS reforçou sua preocupação com a circulação de novas variantes, como a Delta, detectada inicialmente na Índia. Mais contagiosa, suspeita-se que seja mais resistente, mesmo após a primeira dose da vacina.
Essa variante Delta "partiu para se estabelecer" na Europa, enquanto "muitas pessoas com mais de 60 anos permanecem desprotegidas", concluiu Kluge.
Apesar de o Parlamento Europeu ter autorizado a utilização de um certificado de covid-19 como documento aprovado para viagens entre os países da União Europeia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede que os cidadãos do continente evitem viagens desnecessárias ao exterior e continuem obedecendo regras como distanciamento, higiene e uso de máscaras.
Evitar os "erros" do verão de 2020 é o que clama o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge. De acordo com o belga, o nível de vacinação no continente é insuficiente para evitar o ressurgimento da pandemia.
"A cobertura da vacinação está longe de ser suficiente para proteger a região de um ressurgimento", advertiu hoje (10) o diretor europeu da OMS, Hans Kluge. “O caminho a percorrer para alcançar uma cobertura de pelo menos 80% da população adulta ainda é considerável”, completou o especialista.
Nos 53 territórios da região europeia, e de acordo com os critérios da OMS, 30% da população da região receberam a primeira dose da vacina e 17% estão totalmente vacinados.
A situação por lá melhorou com a queda nos casos e mortes nos últimos dois meses e alguma flexibilização das restrições. "Mas ainda estamos longe de deixar de estar em perigo", reiterou.
ÍNDICES MELHORARAM
Pela primeira vez desde o outono de 2020, o número de mortes semanais na área europeia caiu para menos de 10 mil na semana passada.
“No verão passado, os casos aumentaram nas faixas etárias mais jovens e depois mudaram para as faixas etárias mais velhas, contribuindo para um ressurgimento devastador, os bloqueios e mortes no outono e no inverno ”, lembrou o médico belga. "Não vamos cometer esse erro de novo", disse ele.
NOVAS CEPAS PREOCUPAM
A OMS reforçou sua preocupação com a circulação de novas variantes, como a Delta, detectada inicialmente na Índia. Mais contagiosa, suspeita-se que seja mais resistente, mesmo após a primeira dose da vacina.
Essa variante Delta "partiu para se estabelecer" na Europa, enquanto "muitas pessoas com mais de 60 anos permanecem desprotegidas", concluiu Kluge.